¿Hay algo peor qu perder una final de la Copa América con Brasil? Sí. Perder una final de un Mundial con Brasil.
Pero siempre perder con Brasil y más en un partido definitorio, clave por donde se lo mire, obliga a una de las especialidades de la prensa deportiva argentina: narrar lamentos.
Pero acá no hubo robos, ni quejas para soltar por el aire, ni reclamos para hacer. Brasil fue mejor de principio a fin, en el partido más importante de todos. [Marcelo Gantman]
O primeiro gol brasileiro, logo aos 4 minutos mexeu com a tradição impregnada dentro de mim. O gol-contra, logo depois, liberou o torcedor que é movido por emoção e não pela razão: daí pra frente acompanhei cada jogada, sofrendo nos ataques "deles", desejando o terceiro e sonhando com goleada.
"Venceu o melhor" é lugar-comum que se aplica ao jogo de hoje e aplaca o ranço mobilizado pela convocação de ilustres desconhecidos (com pouquíssimas exceções).
Tenho saudades de saber de cor o nome dos jogadores da Seleção Brasileira, reconhecer cada um, como acontecia durante aquelas transmissões televisivas com imagens ruins, vestir a camisa verde-amarela e escutar os fogos a espoucar nos céus da cidade.
Hoje, após o jogo, Belo Horizonte já estava coberta pelo manto noturno e, no céu, apenas o brilho forte do planeta Vênus (stella vespertina) chamou-me a atenção. Não havia fogos, nem buzinaços. Algumas janelas dos prédios vizinhos tremeluziam azuladas, denunciando o império da TV nas tardes de domingo.
Vem aí a segunda-feira...