Inclusão social é a tônica dos discursos atuais, quando se trata de atenção aos portadores de deficiência e aos doentes mentais (eufêmicamente "portadores de sofrimento mental"). Trata-se de uma política interessante, enquanto visa diminuir a segregação a que são sujeitos os tais portadores. É obrigação, lógico, de toda a sociedade, o acolhimento a todos, sem discriminação das diferenças, obedecendo ao preceito constitucional (Art. 5° da Constituição da República/88). Além disso, do ponto de vista das políticas de saúde, em especial do que se denomina a Reforma Psiquiátrica, cabe à comunidade propiciar o tratamento possível aos seus membros, acionando os dispositivos sanitários apenas nos casos mais complexos ou de urgência/emergência.
Essas reflexões emergiram em minha mente, ao ler a nota do Caderno D+, do Estado de Minas, informando que as famosas raves (festas de música eletrônica) para deficientes auditivos estão cada vez mais populares na Grã-Bretanha. Nelas a música é tão alta que pode ser sentida fisicamente e os DJs abusam de batidas pulsantes e graves que fazem tremer o chão. Na semana passada, vários DJs organizaram uma rave para surdos que levou o nome de Deaf Jam.
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