Se me causara espanto, semana passada, a notícia acerca de um cachorro que teria puxado o gatilho de um revólver e atirado contra o homem que o agredia (!), imagine o que senti, ao ler o seguinte:
Um pastor português, 49 anos, comprou uma mulher por 2,5 mil euros + 15 cabras! Chama-se Diamantino Curtinhas, o tal pastor. O problema é que não recebeu a "mercadoria" conforme lhe prometeram os vendedores. Armou-se de uma carabina, pediu uma burra emprestada e foi à caça da moça de 22 anos, de nome Mariza Fernandes. Com o negócio feito no Carnaval, só há pouco tempo é que Diamantino Curtinhas encontrou a escolhida Marisa. O duo de negociantes lhe disseram que a "mercadoria" chamava-se Andreia e morava em Mesão Frio. O pastor, que já é casado e tem três filhos, foi reclamá-la de caçadeira em punho, barricando-se numa garagem em frente à habitação da jovem. Os vizinhos de Diamantino Curtinhas estão revoltados e indiganados com o engano de um "homem bom e pronto a ajudar" que apenas possui uma fraqueza: as mulheres.
Pois é, ao invés de querer justiça pelas próprias mãos (afinal ele "tinha direito", pois pagou e não levou), deveria ter ido ao PROCON - ou em Portugal não tem dessas coisas? Coitado do bom homem (assim pensam os vizinhos...).
Talvez este fato não seja lá tão espantoso, pois me recordo de uma amiga recém chegada do Marrocos. Contou-nos, quase orgulhosa, que seu marido recebera a proposta de trocá-la por duas garbosas camelas, mais alguns tapetes, de bônus...
Será que isso ocorre por aqui, também? Por quanto as pessoas estão se vendendo?
Nas eleições próximas, quantos eleitores se vendem (vendem sua ideologia, suas crenças, seu voto) a um candidato em troca de camiseta, um churrasco ou pela promessa de benefício qualquer, "caso eu seja eleito"?
E você, qual o seu preço?
Êta mundão, sô! Ah! você quer ler a notícia completa? Clique aqui.
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