Em relação ao post anterior, no qual se comunica a utilização do esperma de bacalhau para confeccionar cosméticos, muitos comentários demonstram a geral preocupação com o aproveitamento de substância tão valorizada.
Falou-se da utilização do produto humano in natura para melhorar a pele, das predileções pelo beijinho doce de antigamente, das fórmulas para extrair o precioso líquido (motel com sessão privé), da disposição de se criar bacalhau com o intuito capitalista de se enriquecer...
Resolvi aprofundar um pouco mais e descobri que todos (os homens, claro) podemos colaborar para a politicamente correta campanha "Fome Zero". Como? Ora, elementar, meu caro Watson! Veja os passos (de novo, peço colaboração ao engenheiro químico Caborges e à química Márcia Barsotelli):
1) comprovar se a composição do esperma é, realmente, apenas isso: espermatozóides, líquido espermático, fosfato, frutose e lactose;
2) determinar a quantidade exata de cada um dos nutrientes acima;
3) calcular o potencial energético de cada - com perdão da palavra - ejaculação;
4) recompensar monetariamente os doadores voluntários (isenção do Imposto de Renda de acordo com sua "produtividade" (isso estimularia o Amor e não a Guerra, diminuindo a violência que se abate sobre a sociedade);
5) centralizar a coleta na Agência Nacional de Nutrição Espermática-ANNE- (da qual posso ser presidente ou tesoureiro, desde que a verba seja atraente, que bobo não sou);
6) distribuir os nutrientes de acordo com as necessidades. Por exemplo:
- onde falta água: líquido espermático;
- onde falta memória: fosfato espermático;
- onde falta açucar, doces, álcool combustível e leite: frutose e lactose.
- onde falta gente: o espermatozóide em si (os filósofos que definam qual é a essência mesma do bichinho).
PS 1 - Pronto! Não venham me dizer que não me esforcei!
PS 2 - Aceitam-se sugestões.
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