- Como assim?
- E quem não conhece o Soié e sua eterna namorada, Aparecida?
- Uai, nunca ouvi falar.
- Pois corra lá no blog dele. Tem cada história...
Pois é, arrancaram-se lá de Nova Era, trazidos pelo mano Clóvis. De quarta-feira a sábado, hospedaram-se na casa do mano. Ontem, pela manhã, vieram para cá, de mala e cuia. São apenas os dois, mas a casa fica cheia: cheia de alegria, conversas, casos imperdíveis como apenas o Soié sabe contar. A "mama" participa de tudo, relembra os tempos em que conheceu o "eterno namorado". Às vezes, nos animamos e, ao piano, acompanho-a enquanto canta as músicas de antigamente, aliás, eternas.
Tê-los junto a nós, com saúde e lucidez, é uma felicidade.
- Uma bênção, emenda minha mãe.
- Isso mesmo, uma bênçao.
Ainda ontem assistimos o grupo folclórico Sarandeiros, da UFMG, que apresenta danças e cantos no espetáculo Gerais de Minas: congado, catira, festas do Rosário, folia de Reis, cantos das lavadeiras, etc. Foi uma "viagem" ao interior de nossa terra, cantigas de outros tempos, procissões, estandartes, referências da cultura afro-religiosa que moldaram os grotões recônditos entre vales e montanhas.
- Gostaram?
- Muito, muito, espetacular! exclamou Soié.
Hoje o almoço foi festivo: aniversário dos sobrinhos Fabrício e Lílian, filhos do mano Clóvis. Escolhemos o Rancho do Boi, um belíssimo restaurante situado bem no interior da Mata do Jambreiro, na saída da BR-40, em direção ao Rio. Muita festa, comida, alegria, música ao vivo, bolo e "parabéns pra você", como convém. A picanha maturada argentina grelhada e finalizada pelo garçom na chapa com pasta de alho é um dos pratos principais da casa. Fomos 11 pessoas: Soié, Aparecida, Clovis, Consola, Fabrício, Lílian, Sheila - minha irmã - Ana Letícia e Daniel, Amélia e eu aqui.
Feriadão em família... há muito tempo isso não acontecia. E ainda resta amanhã, segunda, dia do Trabalhador.
Dia do Trabalho rima com Dia de Folga.
- Anh?
- Ninguém é de ferro, uai
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