Leia o post anterior e entenda isso:
"De acordo com o irmão do noivo, Rodrigo, tudo não passou de uma brincadeira dele e dos amigos.
Ele disse que, além da mensagem divulgada na Avenida do Contorno, no Bairro Santa Efigênia, o grupo pôs outra faixa, na Avenida Prudente de Morais, pedindo para Ricardo não se casar e “voltar para o Jorjão”. Na manhã de quarta-feira, ambas foram retiradas.
“A noiva ficou doida, chegou a duvidar dele. Até cancelamos os foguetes e as faixas que programamos para a porta da igreja no dia do casamento”, explicou Rodrigo, que é solteiro. Com amigos como esses, quem precisa de inimigos?"
Fonte: Uai. (link do Estado de Minas).
Basta pensar em sentir Para sentir em pensar. Meu coração faz sorrir Meu coração a chorar. Depois de parar de andar, Depois de ficar e ir, Hei de ser quem vai chegar Para ser quem quer partir. Viver é não conseguir. Fernando Pessoa, 14-6-1932
29 fevereiro, 2008
27 fevereiro, 2008
Coisas de Beagá


Já a foto abaixo vai rodar meio mundo, não pela ameaça em si, mas pelo inusitado da mídia escolhida: uma faixa defronte à loja do tal Ricardo. Ou seria do Ricardão? O EM de hoje a publicou na coluna de notas sobre a jeunesse dorée belorizontina. Já circula como spam em e-mails.
Autoria da foto: MTCorreia/EM. Pág. 3, caderno Cultura, Jornal Estado de Minas. 27.2.08

A pergunta é: o que você faria se fosse o noivo?
12 fevereiro, 2008
Peculiaridades: meia dúzia
Meu filho Ângelo acaba de se formar em Medicina Veterinária pela UFMG. Talvez isso seja minha maior aproximação com qualquer espécie de rebanho, seja vacum, seja caprino, seja taurino ou ovino. Também nada tenho a ver com vara de porcos e a manada de veados.
Portanto, não possuo pecus (do latim = gado), não sou pecuarista, nem aqui nem em Santa Rosa do Alto, município desconhecido lá pras ribas de Rio Abaixo.
Pecus (gado) vale muita pecunia (dinheiro). Se é o que me falta, deduz-se que minhas posses pecuniárias são parcas, quase porcas.
É habito de políticos e administradores públicos amealhar pecunia de forma irregular, ilegal, sub-reptícia e até descaradamente desonesta. Conjugam bem o verbo peculiari, principalmente na primeira pessoa do singular (peculior) e são adeptos ao peculato (ato de roubar dinheiro público) e formam, assim, seu peculio (bens particulares, posses, haveres, dinheiro para a velhice e para velhacarias, pois sim!). O dinheiro (pecunia) público, surrupiado (sub-reptum = tirado às escondidas), torna-se peculiar (usado como próprio).
Chegamos, então ao vocábulo em questão: peculiar, que significa inerente, próprio, respectivo. Por extensão, veio a significar o que é predicado de algo ou de alguém, sua peculiaridade.
Dido isso, e esclarecidas quaisquer dúvidas, descubro que não tenho, mesmo, nenhuma peculiaridade. Nada, nadeca, nadinha de peculato, muito menos de pecunia.
De qualquer forma, a Elza pediu, repassando-me um meme, no qual devo descrever meia dúzia de peculiariadades, algo que me seja próprio e me diferencie dos demais. - Ora, direis, tu és Cláudio, nada mais.
Sendo assim, revelo-me:
1a. Não gosto de memes.
2a. Gosto de aprender.
3a. Duvido muito, mas faço.
4a. Quase sempre conto até 10.
5a. Música & fotografia.
6a. Goiabada cascão com queijo canastra.
3a. Duvido muito, mas faço.
4a. Quase sempre conto até 10.
5a. Música & fotografia.
6a. Goiabada cascão com queijo canastra.
02 fevereiro, 2008
Olha o trem!
Filmei, em Tiradentes-MG, a chegada da Maria-Fumaça à estação, vindo de S. João del Rei.
É acontecimento que mobiliza turistas e mesmo alguns moradores, principalmente crianças.
A locomotiva apita lá longe, não a vemos mas o coração já dispara.
Depois apita longamente quando se aproxima da curva da estação.
Aí, é um alvoroço só: Ele já vem, olha o trem!
Então, aquela 'coisa' aparece gritando e bufando, soltando fumaça e vapor pelas ventas, um estrupício barulhento, resfolegando com suas mil engrenagens de ferro, tac-tatac-tatac-tac.
Das janelas dos vagões vêem-se mãozinhas acenando: Ciao, gente!
Olhares ansiosos procuram alguém conhecido ou vasculham a paisagem em busca da tão afamada Tiradentes.
Minha memória afetiva impulsiona minhas pernas a correr atrás do comboio, que lentamente pára na estação.
Um último suspiro e a Maria-Fumaça descança.
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