Há uma única pessoa
no mundo
que realmente pode
fazer você feliz.
Há uma única pessoa
no mundo
que realmente pode
fazer você infeliz.
Que tal
conhecer
essa pessoa
mais intimamente?
Para começar,
olhe-se
no espelho;
sorria
e diga:
"Olá!"
Basta pensar em sentir Para sentir em pensar. Meu coração faz sorrir Meu coração a chorar. Depois de parar de andar, Depois de ficar e ir, Hei de ser quem vai chegar Para ser quem quer partir. Viver é não conseguir. Fernando Pessoa, 14-6-1932
O festival envolve 29 restaurantes de Ouro Preto, praticamente a totalidade das melhores casas da cidade. O evento conta com o apoio do Ministério do Turismo, que possibilitou que os 20 primeiros restaurantes de Ouro Preto que se inscreveram para participar do festival recebessem gratuitamente o PAS (Programa Alimentos Seguros) do Sebrae, por meio do qual são aplicadas consultorias e treinamentos visando a produção de alimentos com segurança e qualidade.Além disso, o período final do festival com o encontro do Mercosul, Ouro Preto + 10, que vai reunir na cidade 12 chefes de Estado, o que deve trazer uma visibilidade internacional ao evento.
Só para se ter uma idéia, eis alguns pratos que você poderá saborear:
Sentiu o drama? Estive com Amélia em Ouro Preto outro dia mesmo, passeando com os amigos brasilienses Paulo e Letícia - veja o post Vila Rica de Ouro Preto prá dar mais vontade ainda de trilhar os tortuosos caminhos abertos pelos bandeirantes...
O Festival termina em 19 de dezembro, ou seja, você tem ainda 2 semanas prá arrumar as mochilas, pegar a estrada e... a gente se encontra por lá! O friozinho deste verão(!) ajuda a subir e descer ladeiras, contemplando montanhas, adentrando igrejas, espiando pelas janelas coloniais. Aproveite para visitar o Museu do Oratório. Deixe uma oração para esse que vos fala: não preciso de nada, só de continuar tudo tão bom com o que Deus me tem servido. Até.
JoséMaria, Cida, Amélia, Cláudio, AnaPaula e Fernanda
A partir daí: piscina, ginástica, ofurô, que ninguém é de ferro!
II – Tempo da baianidade: Já no sábado, mal desfeitas as malas, corremos para o show da Ivete Sangalo, no Wet’n Wild, aquaparque.
Inúmeras bandas a tocar antes da estrela. Conclusão, eram duas da manhã, chovendo, uma multidão compacta, fome nos comendo por dentro e... voltamos pro hotel, sem ouvir Ivete! Na terça: contato de primeiro grau com o Olodum, a mil decibéis, precedido de show do Jam Jiri.
O coração batia ao som dos surdões, os pés pulando empolgados pelo ritmo afro-brasileiro, as mãos para o alto recebendo as energias irresistíveis do reggae baiano. Na quarta, Armandinho (de Dodô e Osmar) abre o Congresso Brasileiro de Psiquiatria com uma invenção do Hino Nacional: a guitarra estridente e rascante perfurando os tímpanos e empolgando uma platéia de quase três mil pessoas. O coquetel foi na base cerveja e sucos de frutas regionais, acompanhados do acarajé, caldo de sururu, pé-de-moleque, cocada, bolinhos de carne de siri, vatapá e barquete de siri catado. Tudo com muito azeite de dendê e pimenta ardida. Na quinta-feira, show de Daniela Mercury, no Othon, contratada para animar 800 convidados vips –e nós lá, é claro! Ainda no Othon, na sexta, apenas para 500 pessoas, o swing do Araketu, e a gente pulando que nem doido, sacudidos pela percussão violenta e arrastados pela musicalidade que penetrava artérias e veias, acendia o cérebro e anestesiava o cansaço! Ao longo da semana, almoços à base de moquecas de camarão, peixe, lula... Nos intervalos, uma passadinha no Centro de Convenções: não podíamos nos esquecer do Congresso.
Otávio Fróis, que foi colega da minha Ana Letícia na Faculdade de Direito da UFMG, gentilmente nos levou pela orla até a famosa Lagoa de Abaeté (“o Abaeté tem uma lagoa escura/arrodeada de areia branca/oi de areia branca...").
III – Tempo de refletir: pois é, foi tudo muito bom, foi tudo muito bem, mas... Ao visitar o Shopping Iguatemi, subimos pelo elevador do estacionamento até o 4° piso: lojas de primeira categoria, gente muito bonita, tudo muito caro... Na medida em que descíamos as escadas rolantes, eis que nos deparamos com a queda da qualidade das lojas, menos sofisticação das vitrines, até chegarmos ao primeiro andar: aí, só lojas populares, muita gente, quase todos afro-brasileiros de baixa renda... pela primeira vez estou num shopping que é o retrato descarado da estratificação social deste nosso paraíso tropical. Outros indicativos da segregação sócio-econômica estão presentes em qualquer cidade, é lógico, mas o Iguatemi era uma “aula de sociologia”! Se a miscigenação é cantada na Bahia em prosa e verso, aindá lá se trata de idealização, utopia, mistificação ou mascaramento. Salvador é a síntese deste imenso Brasil: muita arte, cultura, paisagens maravilhosas, negros (70%), mulatos (20%) e brancos (10%), -segundo nos informaram- e uma imensa desigualdade. Talento e criatividade, alegria e bom humor, malandragem, religiosidade, o umbigo e seu cordão “Brasil-áfrica” contrapondo-se ao país luso-brasileiro, afrancesado logo nos primórdios e cada vez mais dominado pela globalização galopante... O sul-maravilha e o sudeste têm muito que aprender e resgatar, sem ufanismos nem patriotadas. Se há um lugar onde pulsa o coração brasileiro, este lugar é a Bahia... é irresistível, fantástica, multifacetada e latino-afro-brasileiramericana. Axé!
Eis o paradigma da comtemporaneidade: o imperativo do prazer [drogas], o gozo garantido ["viagras"], o sexo perfeito [técnicas performáticas], a vida como espetáculo [reality show], a pílula dourada [aparência, semblant]. No final, será que a felicidade está ali onde se promete encontrá-la?
Imagine um kinder ovo sem a surpresinha dentro! O fato de se ter um travesseiro que te abraça ou um gadget no telefone celular para ser cuidado pode ser um produto qualquer. A questão é a promessa contida na embalagem, impossível de ser cumprida. O marketing quer nos atingir nas mais profundas necessidades: afeto, emoção, laço social, medo do abandono... Daí a utilização da palavra mágica, namorado(a).("Mágica" porque atinge o desejo humano mais inconsciente: desejo de SER AMADO!: A surpresinha - faltante - dentro da embalagem! O kinder ovo está, irremediavelmente, oco!
Adoramos ser enganados, ávidos de felicidade completa, fazendo semblant de que tudo vai bem, a correr atarantados em busca do elixir da felicidade. Somos inseridos (ou coagidos) a cair no maior conto-do-vigário de todos os tempos: -"Compre, nós temos a solução para todas as suas carências".
Já não importa o que somos, sob o império do Deus Mercado. Não é necessário esforço, não é necessário trabalhar suas dificuldades pessoais, seus conflitos, suas dúvidas. Não é necessário aperfeiçoar-se, crescer como ser humano. Não, não! Basta ter dinheiro, money, tutu, la plata. Seja um consumidor e seja feliz!
O Cacique Kotoki tem defendido a preservação da natureza, sendo que a principal preocupação dos índios do Xingu é com o desabastecimento de água. “As fazendas de soja desmatam e poluem as águas dos rios com os agrotóxicos”, denunciou Kotoki, o cacique da aldeia Kamayurá.
E ainda tem gente que, ao se referir a alguma coisa ruim, diz: -"Programa de índio!".Eu cá me pergunto: será?
A mineirinha Andréia disse que vai se tornar antropóloga. Só a entrevista já valeu por uma aula, não é?
3- Voce sabe quantas crianças brasileiras morrem antes dos 5 anos de idade, por falta de condições sanitárias, água encanada, alimentação adequada, exclusão social? Veja aqui e não se espante ao descobrir que a barbárie ocorre tembém entre nós. Tristes trópícos...