30 dezembro, 2006

Bacalhoada em 10 passos


Cool Slideshows



Foi assim que fizemos (mais a Amélia do que eu!) uma bacalhoada na véspera do Natal:
1. 800g de postas de filé de bacalhau do Porto, dessalgadas durante uma noite na água e, depois, grosseiramente desfiadas
2. levemente cozidas em meio litro de leite temperado com folhas de louro, alecrim e uma pitada de noz moscada
3. colocamos camadas de cebola, batatas cozidas em rodela, bacalhau; tudo regado a muito azeite extra-virgem
4. acabamento com azeitonas pretas, picadas
5. levamos ao forno até corar
6. enfeitamos com rodelas de ovos cozidos
7. preparamos uma bela salada e arroz branco
8. abrimos uma garrafa de vinho
9. brindamos e...
10. degustamos: Feliz Ano Novo!!!

27 dezembro, 2006

Pourquoi?

Algumas imagens nos ficaram da última Copa do Mundo : Roberto Carlos ajeitando a meia enquanto o Brasil sofria um gol da França; Felipão comandando a Seleção Portuguesa em uma de suas melhores participações; a improvável espontaneidade dos alemães, que explodiram de alegria durante aquele mês de junho; a perplexidade e a indignação da torcida brasileira diante do vexame de nosso (!) dream-team e a cabeçada de Zidane em Materazzi.
Pois foi essa última imagem que inspirou o estilista italiano Alessandro Ferrari para criar a coleção Xqua, cuja logomarca é a famosa cabeçada:

Alessandro explica:
- Il nome del marchio – continua Ferrari – nasce dall’esclamazione reiterata dal telecronista francese.
Xqua si pronuncia come il francese pourquoi.
E “perchè” è l’interrogativo che ci si pone dinanzi a un qualsiasi atto di violenza.

Todos nós nos perguntamos, diante daquela cena inesperada:
- Por que? Por que?
Vários programas de televisão e rádio se dedicaram a 'destrinchar' o caso, analisar quadro-a-quadro os poucos segundos em que Zidane caminhava calmamente à frente do Materazzi até que, de repente, se virou e tascou-lhe a cabeçada mortífera.

O Mercado é assim mesmo: apropria-se dos fatos, das emoções, das coisas boas e ruins, do sublime e da lama para transformar tudo em produto.

Aqui em Minas, o estilista Ronaldo Fraga é um mestre: já criou roupas a partir de poemas de Drummond, inspirou-se em imagens religiosas, em produções dos loucos de hospício (Artur Bispo, por exemplo), no assassinato de Zuzu Angel ("Quem matou Zuzu Angel?"), em Guimarães Rosa ("a cobra ri"), etc.

Moda engajada, dizia-se antigamente. Moda atual, look up-to-date, faschion, "da hora", etc. Reivenções, releituras, movimentos antropofágicos, etc.

Lembro-me de uma antiga propaganda de uma casa de roupas infantis, chamada O Príncipe, que dizia: "Príncipe veste hoje o homem de amanhã". Mas isso é conversa para depois.

25 dezembro, 2006

Verão



Após chegarmos de Nova Era-MG, onde passamos o Natal, esperamos terminar a chuvarada de verão e caminhamos pela Praça da Liberdade.
As ruas e alamedas sujas de tanta folhagem derrubada pela ventania. A luminosidade de um fim-de-tarde e as poças d'água convidaram para algumas fotos.
É o verão.

23 dezembro, 2006

PRESÉPIO VIRTUAL

Compartilho um presépio virtual, divertido para quem tem crianças por perto. Para montar o cenário, é só arrastar os personagens que estão na parte inferior da tela. Depois, clique em 'animer' ( play ) com o som ligado. Feliz Natal!
CLIQUE AQUI.

21 dezembro, 2006

Solilóquios

Solilóquio: ato de alguém conversar consigo próprio; monólogo 2 lit teat recurso dramático ou literário que consiste em verbalizar, na primeira pessoa, aquilo que se passa na consciência de um personagem [Opõe-se ao monólogo interior, porque o personagem, no solilóquio, articula os seus pensamentos de forma lógica, coerente.] ¤ etim lat. soliloquìum,ìi 'solilóquio, monólogo', pal. cunhada por santo Agostinho (354-430) para o seu Liber soliloquium, do lat. solus,a,um 'sozinho' + loqui 'falar' [Houaiss]

Lembrei-me dessa palavra erudita ao observar, no trânsito, alguns motoristas que falam, gesticulam e até gritam enquanto dirigem. Hoje, um vizinho de engarrafamento não conversava ao celular, não havia mais ninguém ao seu lado e o sujeito, ali, a discursar em voz alta sobre não sei sobre o quê.

Em caminhadas urbanas, já me deparei com solitários peripatéticos (de peritátésis, der. de peritatéó 'passear, ir e vir conversando - que era como fazia Aristóteles com seus discípulos nos jardins do Liceu, em Atenas). Procuro em volta, penso que falam comigo; mas, não! Conversam consigo mesmos ou com algum ente imaginário? Neste segundo caso, poderiam ser possuídos de louca alucinação (se não visual, pelo menos auditiva), o que se constituiria em sintoma de psicose.

Existem mesmo desses 'loucos de toda espécie' que escutam vozes, dialogam, discutem, altercam ou lançam impropérios contra um fantasma que lhes assolam a vida. Mas não é destes que falo aqui.

O solilóquio pode ser um profícuo diálogo interior (como queria Santo Agostinho), durante o qual, silenciosamente, o pretendente a santo ou o menos presunçoso místico desvendaria um caminho para encontrar-se com a Divindade.

Já os filósofos, igualmente, fazem lá seus solilóquios, num monólogo interior em busca da Verdade, construindo silogismos, contrapondo argumentos e raciocínios, numa dialética rigorosa em busca do conhecimento.

O blogueiro também comete solilóquios. Por que não? De repente, uma idéia me passa pela cabeça. Busco o computador, abro no blogger e ponho-me a conversar comigo mesmo, teclando quase sem pensar. Nessas horas, costumo parir um texto interessante. Se não para quem me lê, pelo menos para mim.

Pois foi o que fiz, agora.

Para deixar de ser solilóquio e tornar-se diálogo interessante, preciso dos testemunhos de vocês, opiniões e compartilhamento de experiências.

Caso contrário, deliro?

20 dezembro, 2006

Ouça um bom conselho...

Li e repasso este artigo do colega Dr.Eduardo Martins, cardiologista daqui de BH:


Saúde e conta bancária


Imagine a sua coronária: isso mesmo, você tem uma artéria coronária, aliás duas, a direita e a esquerda (e seus ramos). Tirando a sorte de você ter alta produção de óxido nítrico (uma genética antiateroesclerose), saiba que sua coronária não suporta cigarro, gordura, sedentarismo, obesidade, e seu novo inimigo: a cintura abdominal. Esta idéia de valorizar não o corpo, mas todos os corpos (mental, emocional, energético), inclusive os órgãos do corpo físico, gera a noção de saúde completa, aumenta o prazer de viver e dá o start nos investimentos em saúde.

Um investimento pequeno em saúde pode ser uma refeição saudável: “Hoje não vou comer carne vermelha, e vou priorizar uma salada”. Seria como depositar R$ 200 na poupança. Um grande investimento em saúde pode ser ir ao cardiologista, fazer um checape e iniciar atividades físicas com acompanhamento médico para evitar um blecaute. Se realizados todos os dias, os exercícios seriam como depósitos diários de R$ 500 no melhor fundo de investimento do mercado. Eis um grande investimento, talvez o maior de todos, que vai lhe dar um grande crédito de saúde no futuro. O que mais escuto em consultório é o paciente relatar amigos que bebem, fumam e já passaram dos 60 anos sem qualquer problema. Para esses pacientes costumo lembrar também que assim como esses sortudos, há quem tenha nascido em berço de ouro, cheio de tutu, e sequer precisa trabalhar. Se bem que a improdutividade de bom não tem nada, e só estraga a saúde. Portanto, aos mais fixos nesta idéia, sugiro visitar o pronto atendimento de hospitais cardiológicos para ver a quantidade de infartados obesos, tabagistas e sedentários. Aliás, junto aos idosos em fim de linha, esta é a população de CTIs, mundo afora.

Se, como a maioria absoluta da população mundial, você não recebeu um patrimônio genético recheado de óxido nítrico; se quer sacar saúde, quando precisar – e na terceira idade você vai precisar –, mude agora, comece a poupar saúde, aproveitando a virada do ano. Na sociedade pós-industrial dos lanches e do estresse, poupar dinheiro não adianta. Se você não guardar créditos de saúde, a conta bancária pode ficar para seus descendentes." name="not_bod" type="hidden">
O termo saúde pode ser definido como um estado de bem-estar íntimo, um somatório dos elementos psíquico, social, mental, emocional, energético e espiritual, ou seja, a homeostase interior. Se alguém lhe perguntasse se você tem saúde, o que você responderia? Você pode sentir a saúde? Onde está a saúde? Quanto de saúde eu tenho? Saúde é algo virtual, ninguém vê, não se conhece o local do corpo (ou corpos) em que habita, mas, se você está em casa lendo este artigo, é provável que ela esteja aí com você em maior ou menor qualidade. O dinheiro é semelhante à saúde em um aspecto: quando está investido. Ele não aparece, mas está lá, e dá certa segurança ao cidadão, pois ele sabe que diante de qualquer emergência tem uma reserva, uma garantia e, assim, vive melhor: menos tenso, mais seguro diante da vida. Pois é este virtualismo que une saúde ao dinheiro. Eis dois elementos da vida humana difíceis de serem cuidados com a devida atenção ao mesmo tempo. Muitas pessoas despreparadas para a vida plena gastam mais do que têm, tanto em termos financeiros quanto em sua própria saúde. Outras preferem guardar dinheiro, mas não guardam saúde; já, outras, guardam saúde, associam-na à vaidade, e esta combinação estimula a abertura constante da torneira bancária.

Imagine a sua coronária: isso mesmo, você tem uma artéria coronária, aliás duas, a direita e a esquerda (e seus ramos). Tirando a sorte de você ter alta produção de óxido nítrico (uma genética antiateroesclerose), saiba que sua coronária não suporta cigarro, gordura, sedentarismo, obesidade, e seu novo inimigo: a cintura abdominal. Esta idéia de valorizar não o corpo, mas todos os corpos (mental, emocional, energético), inclusive os órgãos do corpo físico, gera a noção de saúde completa, aumenta o prazer de viver e dá o start nos investimentos em saúde.

Um investimento pequeno em saúde pode ser uma refeição saudável: “Hoje não vou comer carne vermelha, e vou priorizar uma salada”. Seria como depositar R$ 200 na poupança. Um grande investimento em saúde pode ser ir ao cardiologista, fazer um checape e iniciar atividades físicas com acompanhamento médico para evitar um blecaute. Se realizados todos os dias, os exercícios seriam como depósitos diários de R$ 500 no melhor fundo de investimento do mercado. Eis um grande investimento, talvez o maior de todos, que vai lhe dar um grande crédito de saúde no futuro. O que mais escuto em consultório é o paciente relatar amigos que bebem, fumam e já passaram dos 60 anos sem qualquer problema. Para esses pacientes costumo lembrar também que assim como esses sortudos, há quem tenha nascido em berço de ouro, cheio de tutu, e sequer precisa trabalhar. Se bem que a improdutividade de bom não tem nada, e só estraga a saúde. Portanto, aos mais fixos nesta idéia, sugiro visitar o pronto atendimento de hospitais cardiológicos para ver a quantidade de infartados obesos, tabagistas e sedentários. Aliás, junto aos idosos em fim de linha, esta é a população de CTIs, mundo afora.

Se, como a maioria absoluta da população mundial, você não recebeu um patrimônio genético recheado de óxido nítrico; se quer sacar saúde, quando precisar – e na terceira idade você vai precisar –, mude agora, comece a poupar saúde, aproveitando a virada do ano. Na sociedade pós-industrial dos lanches e do estresse, poupar dinheiro não adianta. Se você não guardar créditos de saúde, a conta bancária pode ficar para seus descendentes.
_______________
Publicado em 19dez06 no EM

19 dezembro, 2006

ANIVER-SHOW

Toda terça-feira é dia de TerSamba no Reciclo Asmare Cultural, em Belo Horizonte. Vários grupos se revezam para tocar samba.

Sempre em formato de roda de samba e contando com convidados especiais, os artistas fazem seus shows trazendo o melhor do samba-raiz.

O Reciclo Asmare é um centro de ajuda a catadores de papel, que recicla todo o material coletado nas ruas. A decoração do bar, que fica na Av. Contorno, 10564, é toda feita de produtos da própria Asmare.
Chapéu Panamá: A Nova Guarda do Samba

Hoje, em especial, o Reciclo estará em festa: com show da banda
CHAPÉU PANAMÁ, comemoraremos o aniversário da filhota ANA LETÍCIA, a partir das 21h.

Encontraremos amigos e amigas.
Até lá!

16 dezembro, 2006

Vinho também é bom pras cabeças

Gosto de vinho, procuro tomar quase todos os dias (pelo menos 1 taça). Geralmente tomo tinto seco, de uvas tipo cabernet, malbec, syrhaz, merlot, carmenère.

Falo isso não para me gabar, mas para recomendar o Cabernet Sauvignon da Casa Geraldo. É produzido no sul de Minas, em Andradas, pelo Luiz Carlos, dono da Campino. Conheci sua vinícola, há algum tempo.

Pois não é que ele inaugurou uma loja "Casa Geraldo" aqui em Belô? Fica na Avenida do Contorno, bem em frente ao Hotel Mercure, no Bairro de Lourdes.

Fui lá conferir e provei: deliciosos, o Cabernet e o Brût (um espumante).
Não sou apreciador de espumantes, mas gostei do Brût do Luiz Carlos. Talvez porque nós o servimos no Lançamento da Revista de Psiquiatria & Psicanálise, da qual sou editor: clima de festa, salgadinhos delicados, etc. Os convidados, idem. Assim, vou lá buscar mais algumas garrafas e comemorar a passagem de ano entre as borbulhas... Bairrismo puro, talvez.

Também não faltarão os tintos, insubstituíves. A cor rubra, o aroma de fruta mesclado com outros um tanto misteriosos e os sabores encorpados mais a textura aveludada acariciando as papilas... ah! os deuses sabem o que bebem.

Outra coisa: para não deixar cair sobre isso tudo o pó do esquecimento, a cada dia uma ou duas taças do precioso líquido, bom 'pras cabeças'. Pelo menos é o que afirma a notícia abaixo:

Vinho reduz risco de Alzheimer

Através de pesquisa com ratos durante 7 meses, os resultados mostraram que uma dose ao dia para mulheres e duas para homens, pode ajudar a reduzir o risco relativo de demência provocada pelo Alzheimer

Veículo: Vinhos.net
Seção: Notícias
Data: 14/12/2006
Estado: SP

Um estudo publicado em novembro no periódico científico The Faseb Journal, dirigido pela Escola de Medicina Mount Sinai, mostrou que o consumo moderado de
vinho tinto cabernet sauvignon pode ajudar a reduzir a incidência do mal de Alzheimer. Através de pesquisa com ratos durante 7 meses, os resultados mostraram que uma dose ao dia para mulheres e duas para homens, pode ajudar a reduzir o risco relativo de demência provocada pelo Alzheimer.

A doença

Pessoas com Alzheimer têm um acúmulo da substância beta-amilóide no cérebro, o que produz placas que provocam a demência – para a qual ainda não existe tratamento ou uma boa estratégia de prevenção. Aparentemente, fatores genéticos são os principais responsáveis pelos casos precoces do mal, mas questões de estilo de vida vêm recebendo cada vez mais atenção na busca por meios de prevenção.


Fui conferir e achei no
site da The Federation of American Societies for Experimental Biology o artigo original.

Se não for verdade, pelo menos já usufruí do rubro néctar.

14 dezembro, 2006

I D I O T I C E S

Outro dia, vi uma foto engraçadíssima no jornal: um ladrão 'entalado' numa chaminé daquelas de folha de zinco (?), redonda, usadas em lanchonetes. O larápio combinou mal o diâmetro de sua barriga com o diâmetro da chaminé!
Já ouvi notícias de ladrão que 'perde' a carteira de indentidade na cena do crime, colaborando 'inconscientemente' com a polícia.
Há um aforisma repetido pelos detetives - pelo menos nos de filme - que diz:
- Todo criminoso volta à cena do crime.

Alguns analistas interpretam 'meio selvagemente' esses acontecimentos como prova da existência de um 'desejo de punição' em todo aquele que comete atos errados... Sei lá se é isso mesmo, mas dou-lhes aqui outras provas de que, muitas vezes, o inconsciente prega peças até mesmo em quem não tem consciência!

Os "9" casos policiais mais idiotas registrados no mundo:

1º colocado - Quando o seu revólver calibre 38 falhou, durante uma tentativa de assalto, o assaltante, James Elliot de Long Beach, Califórnia, cometeu um pequeno erro. Virou a arma para ver se no cano tinha algo impedindo a arma de funcionar e experimentou apertar de novo o gatilho. Desta vez a arma funcionou...


2º colocado - O chefe de um hotel na Suíça perdeu um dedo no moedor de carnes e entrou com um pedido de ressarcimento na sua seguradora. Esta, desconfiando de uma possível negligência no uso do aparelho, enviou um inspetor que testou o moedor: fez exatamente a mesma operação e perdeu um dedo, ele também. O pedido de ressarcimento foi então aprovado.


3º colocado - Um homem ficou retirando neve da rua com uma pá por mais de uma hora, durante uma tempestade de neve em Chicago, para poder estacionar o seu carro. Terminado o trabalho, foi buscar o carro e, ao voltar ao lugar que tinha preparado com tanto esforço, encontrou uma senhora que tinha acabado de estacionar, com a maior naturalidade, no espaço que ele liberara. Explicou à polícia:

- "Como eu poderia deixar de dar dois tiros de fuzil naquela mulher?”

4º colocado - Depois de ter parado para tomar todas num bar clandestino, o motorista de um ônibus no Zimbabue percebeu que os 20 doentes mentais que deveria levar para um asilo em Bulawayo, fugiram. Tentando esconder sua negligência, foi até uma parada de ônibus e ofereceu transporte de graça para as pessoas que estavam esperando no ponto. A seguir, foi até o asilo e entregou os passageiros, dizendo que eram muito perigosos e inventavam histórias incríveis para tentar fugir. O engano só foi descoberto vários dias depois.


5º colocado - Um adolescente americano foi internado num hospital com graves ferimentos na cabeça, provocados pelo choque com um trem. Questionado sobre como tinha acontecido o acidente, ele explicou para a polícia que estava simplesmente tentando descobrir quanto exatamente podia chegar perto do trem em movimento antes de ser atingido.


6º colocado - Um homem entrou num mercado na Louisiana, colocou uma nota de 20 dólares no balcão e pediu para trocar. Quando o balconista abriu a gaveta, o homem mostrou uma arma e mandou que lhe entregasse todo o dinheiro na gaveta. Depois fugiu, mas na pressa esqueceu a nota de 20 no balcão. O total que havia na gaveta e que o homem levou era 15 dólares...


7º colocado - Um homem no Arkansas estava tão afobado para tomar uma cerveja que resolveu jogar um tijolo contra a vitrine de uma loja para roubar algumas garrafas e fugir. Apanhou um tijolo e o jogou com todas suas forças contra a vitrine. O tijolo bateu e voltou, acertando exatamente a testa dele, que ficou desmaiado no chão até a polícia chegar. A vitrine era de plexiglass inquebrável e a cena foi filmada pela câmera de segurança da loja.


8º colocado - Na crônica local do jornal da cidade de Ypsilanti, Michigan, apareceu a notícia de um assaltante que entrou no "Burger King" da cidade às 5 horas da manhã apontou uma arma para o caixa, e ordenou que lhe entregasse o dinheiro. O atendente explicou que devido a uma trava eletrônica, não poderia abrir o caixa sem um pedido. O homem então pediu cebolas fritas e o atendente retrucou que, pelo sistema, não poderia servir cebolas no café da manhã. O assaltante, frustrado, foi embora.


9º colocado - Um homem tentou roubar gasolina de um trailer estacionado numa rua em Seattle e a polícia encontrou-o no lugar, dobrado, no chão, vomitando sem parar. No relatório da polícia está explicado que o homem, ao invés de colocar a mangueira no tanque e chupar para puxar a gasolina, colocou a mangueira no tanque da privada química do trailer e chupou com muita força. O proprietário do trailer se recusou a fazer o B.O. declarando que nunca tinha dado tanta risada na vida.

____________

1. Recebi estes 'recordes de idiotices' pelo e-mail. Vendo o peixe pelo preço que me foi passado, ou seja, de graça.

2. Soié postou hoje!


13 dezembro, 2006

Reflexos


Torre da igreja do Colégio do Caraça refletida na fonte do jardim.
Foto by Cláudio Costa.

12 dezembro, 2006

Natal Mineiro (2)

Em continuação ao post anterior, aqui estão fotos do 'nosso presépio'.

Amélia, como disse antes, tem um certo número de casinhas de artesanato, quase todas presenteadas por:
  • Ângelo, sua namorada Renatinha e a mãe dela, Patrícia, que trouxeram casas de Arraial d'Ajuda(BA), Porto Seguro(BA), Maceió(AL), Serra do Cipó(MG) e Campos do Jordão(SP);
  • Maria Auta, lá de Brasília(DF);
  • Ana & Daniel, lá de Rio das Ostras(RJ).
  • Amélia, mesma, adquiriu algumas nas feiras de artesanato daqui de BH, oriundas do Vale do Jequitinhona (MG) e de Curitiba(PR).
Não diria que se trata de uma coleção, mas as pessoas vão vendo e prometem outras casinhas... Quem sabe teremos representações de outros cantos deste país? É muito interessante como cada região se mostra através de artesanato tão simples, porém tão delicado.


A 'montagem' deste presépio tão simples (como convém) mobilizou todos daqui: cada um deu um palpite, uma idéia, uma mexidinha aqui outra acolá: Ana, Ângelo&Renatinha, Leo e Amélia. Quanto a mim, fiz esta 'reportagem'.

08 dezembro, 2006

Natal mineiro

A montagem do presépio é um ritual conservado até hoje pela minha mãe, Aparecida ("eterna namorada" do meu pai, Soié). Ainda não vi o deste ano, suponho que já esteja enfeitando algum canto da sala, lá em Nova Era.

O mais trabalhoso sempre foi preparar as 'grutas': conseguíamos sacos vazios, daqueles de cimento, e separávamos as camadas de papel, maleáveis e resistentes. Depois vinha a etapa de espalhar o 'grude', feito na cozinha mesmo: farinha de trigo ou polvilho com um pouco de água fervente, o bastante para amolecer. Sobre as folhas untadas, joga-se areia 'de minério', bem azul e brilhante (só quem morou em regiões ricas em minério de ferro conhece). Após algum tempo, tudo sequinho, era hora de montar o cenário.

Corríamos ao quintal ou beiradas de barranco para colher 'musgos', verdinhos, umedecidos pelas chuvas de verão, com os quais montávamos as pastagens dos rebanhos de papel maché ou cerâmica. Os caminhos que levam ao estábulo onde nasceria o Menino Jesus eram feitos da mais fina e branca areia - semelhante a açucar refinado! - conseguida não sei como. Vasos de avencas e samambais compunham florestas das quais saíam toda sorte de animais: leões, tigres, elefantes...

Um espelho era colocado na horizontal, margeado por musgos e pequenas pedras: pronto! lá estava o lago povoado de patinhos a nadar.

Tudo minúsculo, uma síntese do universo, bem ali em nossa casa. Supra-sumo de refinamento era uma lâmpada escondida, cuja claridade iluminaria a majedoura, na qual repousaria o Deus Menino a partir da noite de Natal até o dia de Reis (06 de janeiro). Então, era hora de desmontar tudo e guardar as imagenzinhas, cuidadosamente.

São reminiscências renovadas todo ano, em princípios de dezembro, quando se desencadeia o marketing brutal sobre nossas cabeças e mentes, compelindo às compras.

Mas em meu coração de menino nada pode sufocar lembranças tão remotas e significativas.

Aqui, Amélia prepara, igualmente, nosso presépio, minúsculo e delicado: aos poucos, configura-se o arranjo composto de pequenas imagens de José, Maria e Jesus, além do boizinho e do jumento para aquecer o pobre Menino. Não faltarão as figuras do Três Reis Magos, vindos do Oriente para render homenagem ao recém-nascido, como dizem as Escrituras.

Neste ano, uma novidade: casinhas feitas de barro, delicadamente confeccionadas pelas mãos de artesãs do Vale do Jequitinhonha. Amélia vem adquirindo uma a uma, em cada feira de artesanato que visitamos. Há, ainda, aquelas presenteadas pela Ana&Daniel (Rio das Ostras-RJ), pelo Ângelo (Campos do Jordão-SP, Porto Seguro-BA, Maceió-AL e Serra do Cipó-MG). Pequena coleção temperada pelo afeto que nos une.

Assim, atualizamos os momentos mágicos de nossa infância e conseguimos contrapor um pouco de emoção e espiritualidade à orgia consumista em que se transformaram as 'festas natalinas'.

Não nos esquecemos de que 'natal' significa (re)nascimento de esperanças de um mundo melhor...

06 dezembro, 2006

INHOTIM


Amélia e eu sonhávamos em conhecer Inhotim - Centro de Arte Contemporânea, sediado a 60km de Belo Horizonte, entre as montanhas de Brumadinho. Domingo passado fizemos o passeio.

Puro deslumbramento!
Imperdível!
Inhotim é um enorme parque-museu, "onde a arte convive em relação única e íntima com a natureza", explica o folder. Mas é muito mais.

São 35 hectares de jardins - parte projetada por Burle Marx - dentro de uma reserva de 1.200 ha de área (400 ha de mata nativa preservada). Três lagos ornamentais com mais de 30.000 m² de lâmina d'água compõem esse jardim – local de sobrevivência, alimentação e reprodução das mais variadas formas de vida.

O cenário emoldura uma espetacular coleção de arte contemporânea, em galerias espalhadas entre a vegetação, unidas por trilhas bucólicas e exuberantes, nas quais o canto dos pássaros, o farfalhar da folhagem, as sombras salpicadas por réstias de luz, tudo nos faz entrar no clima de reverenciar a natureza e a criatividade dos artistas. Emoção e enlevo.
Impossível descrever o que é Inhotim!

Algumas fotos poderão dar uma pálida idéia:

Veja:
1) meu Álbum Virtual de Inhotim.
2) Reportagem ótima de Casa & Jardim.