28 maio, 2009

Estilo Manuelino em BH

Pode-se dizer que Belo Horizonte é uma cidade que não preserva sua arquitetura. A cidade é relativamente nova (cento e poucos anos) e as demolições são uma constante. Provinciana no início do século passado, sonha em ser grande metrópole e já na década de 40 começou a desmanchar o que havia para plantar arranha-céus. As ruas, infelizmente, mantiveram-se na mesma largura. O traçado urbano do 'grande' centro (região interna à Av. do Contorno) em quase nada se modificou, mantendo-se aquele 'tabuleiro de xadrez' onde as ruas se cruzam na perpendicular a cada 100m, e as avenidas na diagonal!
Se há aqui um cartão postal da arquitetura moderna, falo da Igrejinha da Pampulha, do Niemeyer, há também representantes da art-déco e um surpreendente palacete em estilo manuelino, definido assim pela Wiki:

"O Estilo manuelino, por vezes também chamado de gótico português tardio ou flamejante, é um estilo arquitectónico, escultórico e de arte móvel que se desenvolveu no reinado de D. Manuel I e prosseguiu após a sua morte, ainda que já existisse desde o reinado de D. João II. É uma variação portuguesa do Gótico final, bem como da arte luso-mourisca ou arte mudéjar, marcada por uma sistematização de motivos iconográficos próprios, de grande porte, simbolizando o poder régio."

O edifício, que abriga a Casa de Cultura, fica na esquina da Rua da Bahia com a Avenida Augusto de Lima, bem no centro. Convive com edifícios mais antigos (Ed. Maleta, p.ex.) e outros mais modernos, como o da Previminas, antiga Caixa Econômica Estadual:


Casa de Cultura - Belo Horizonte - Minas Gerais - Foto by Cláudio Costa
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