16 dezembro, 2006

Vinho também é bom pras cabeças

Gosto de vinho, procuro tomar quase todos os dias (pelo menos 1 taça). Geralmente tomo tinto seco, de uvas tipo cabernet, malbec, syrhaz, merlot, carmenère.

Falo isso não para me gabar, mas para recomendar o Cabernet Sauvignon da Casa Geraldo. É produzido no sul de Minas, em Andradas, pelo Luiz Carlos, dono da Campino. Conheci sua vinícola, há algum tempo.

Pois não é que ele inaugurou uma loja "Casa Geraldo" aqui em Belô? Fica na Avenida do Contorno, bem em frente ao Hotel Mercure, no Bairro de Lourdes.

Fui lá conferir e provei: deliciosos, o Cabernet e o Brût (um espumante).
Não sou apreciador de espumantes, mas gostei do Brût do Luiz Carlos. Talvez porque nós o servimos no Lançamento da Revista de Psiquiatria & Psicanálise, da qual sou editor: clima de festa, salgadinhos delicados, etc. Os convidados, idem. Assim, vou lá buscar mais algumas garrafas e comemorar a passagem de ano entre as borbulhas... Bairrismo puro, talvez.

Também não faltarão os tintos, insubstituíves. A cor rubra, o aroma de fruta mesclado com outros um tanto misteriosos e os sabores encorpados mais a textura aveludada acariciando as papilas... ah! os deuses sabem o que bebem.

Outra coisa: para não deixar cair sobre isso tudo o pó do esquecimento, a cada dia uma ou duas taças do precioso líquido, bom 'pras cabeças'. Pelo menos é o que afirma a notícia abaixo:

Vinho reduz risco de Alzheimer

Através de pesquisa com ratos durante 7 meses, os resultados mostraram que uma dose ao dia para mulheres e duas para homens, pode ajudar a reduzir o risco relativo de demência provocada pelo Alzheimer

Veículo: Vinhos.net
Seção: Notícias
Data: 14/12/2006
Estado: SP

Um estudo publicado em novembro no periódico científico The Faseb Journal, dirigido pela Escola de Medicina Mount Sinai, mostrou que o consumo moderado de
vinho tinto cabernet sauvignon pode ajudar a reduzir a incidência do mal de Alzheimer. Através de pesquisa com ratos durante 7 meses, os resultados mostraram que uma dose ao dia para mulheres e duas para homens, pode ajudar a reduzir o risco relativo de demência provocada pelo Alzheimer.

A doença

Pessoas com Alzheimer têm um acúmulo da substância beta-amilóide no cérebro, o que produz placas que provocam a demência – para a qual ainda não existe tratamento ou uma boa estratégia de prevenção. Aparentemente, fatores genéticos são os principais responsáveis pelos casos precoces do mal, mas questões de estilo de vida vêm recebendo cada vez mais atenção na busca por meios de prevenção.


Fui conferir e achei no
site da The Federation of American Societies for Experimental Biology o artigo original.

Se não for verdade, pelo menos já usufruí do rubro néctar.