A Revista Veja desta semana faz extensa reportagem sobre o mundo blog, intitulada: Blog é coisa séria.
Um dos trechos de Veja:
Desde que surgiu, a internet foi saudada como a ferramenta ideal para que qualquer um pudesse divulgar suas idéias. Mais que os sites, os blogs são a consumação dessa possibilidade. Para montar um site, é preciso ter conhecimento de programação de computadores – ou dinheiro para pagar a alguém que o faça. Com os blogs, as dificuldades se dissiparam. Não se gastam mais que quinze minutos para montar uma dessas páginas (veja quadro). Como tantas histórias de sucesso no mundo da internet, a novidade foi criada por um grupo de jovens especialistas em computação da Califórnia. Então nos seus 20 e poucos anos, Evan Williams e Jason Shellen, os mentores da equipe, pretendiam a princípio elaborar um tipo de site muito simples para técnicos envolvidos num projeto de informática discutirem seu andamento. A ferramenta deu tão certo, contudo, que eles decidiram abri-la ao público. O nome escolhido, Blogger, acabaria definindo como esse tipo de serviço ficaria conhecido. O sucesso do Blogger levou o Google a adquirir a empresa, em 2003. "Achávamos que haveria algum interesse, mas não que se tornaria um fenômeno desse porte", disse Williams a VEJA.
Os blogs levam às últimas conseqüências dois princípios da internet. Um deles é a interatividade. Cada texto postado num blog vem acompanhado de uma janela para que os leitores façam comentários, o que torna essas páginas espaços de debate por excelência. O outro é a formação de comunidades que vão se ampliando e se sobrepondo. Os blogs são interligados uns aos outros por meio de links – os atalhos que permitem ao usuário saltar entre as páginas da internet. Assim, um texto publicado num blog que isoladamente não atrai grande número de leitores pode de repente se espalhar de maneira exponencial. Quanto mais um blog é recomendado pelos similares, mais ganha status. Da mesma forma, o blogueiro que participa das discussões em páginas de terceiros acaba, por tabela, divulgando a sua própria. Atualmente, o campeão em popularidade nos Estados Unidos é um blog chamado Boing Boing, que fala sobre cultura pop e tecnologia. Na semana passada, havia 22.532 atalhos para seu endereço em outras páginas da internet.
As grande empresas já descobriram o potencial de marketing que existe na blogosfera e o mercado já contrata blogueiros-propaganda - disfarçados, é claro:
Recentemente, o McDonald's americano criou um "flog" – um falso blog – para avaliar a aceitação de um de seus anúncios. Outras empresas pagam a blogueiros estabelecidos para falarem bem delas. Como nem sempre revelam sua condição de garotos-propaganda, esses blogueiros têm causado polêmica.
Eu ainda não fui procurado pela Editora Abril. De tal formas que (isso é jeito mineiro de falar) este post não é matéria paga.
Um dos trechos de Veja:
Desde que surgiu, a internet foi saudada como a ferramenta ideal para que qualquer um pudesse divulgar suas idéias. Mais que os sites, os blogs são a consumação dessa possibilidade. Para montar um site, é preciso ter conhecimento de programação de computadores – ou dinheiro para pagar a alguém que o faça. Com os blogs, as dificuldades se dissiparam. Não se gastam mais que quinze minutos para montar uma dessas páginas (veja quadro). Como tantas histórias de sucesso no mundo da internet, a novidade foi criada por um grupo de jovens especialistas em computação da Califórnia. Então nos seus 20 e poucos anos, Evan Williams e Jason Shellen, os mentores da equipe, pretendiam a princípio elaborar um tipo de site muito simples para técnicos envolvidos num projeto de informática discutirem seu andamento. A ferramenta deu tão certo, contudo, que eles decidiram abri-la ao público. O nome escolhido, Blogger, acabaria definindo como esse tipo de serviço ficaria conhecido. O sucesso do Blogger levou o Google a adquirir a empresa, em 2003. "Achávamos que haveria algum interesse, mas não que se tornaria um fenômeno desse porte", disse Williams a VEJA.
Os blogs levam às últimas conseqüências dois princípios da internet. Um deles é a interatividade. Cada texto postado num blog vem acompanhado de uma janela para que os leitores façam comentários, o que torna essas páginas espaços de debate por excelência. O outro é a formação de comunidades que vão se ampliando e se sobrepondo. Os blogs são interligados uns aos outros por meio de links – os atalhos que permitem ao usuário saltar entre as páginas da internet. Assim, um texto publicado num blog que isoladamente não atrai grande número de leitores pode de repente se espalhar de maneira exponencial. Quanto mais um blog é recomendado pelos similares, mais ganha status. Da mesma forma, o blogueiro que participa das discussões em páginas de terceiros acaba, por tabela, divulgando a sua própria. Atualmente, o campeão em popularidade nos Estados Unidos é um blog chamado Boing Boing, que fala sobre cultura pop e tecnologia. Na semana passada, havia 22.532 atalhos para seu endereço em outras páginas da internet.
As grande empresas já descobriram o potencial de marketing que existe na blogosfera e o mercado já contrata blogueiros-propaganda - disfarçados, é claro:
Recentemente, o McDonald's americano criou um "flog" – um falso blog – para avaliar a aceitação de um de seus anúncios. Outras empresas pagam a blogueiros estabelecidos para falarem bem delas. Como nem sempre revelam sua condição de garotos-propaganda, esses blogueiros têm causado polêmica.
Eu ainda não fui procurado pela Editora Abril. De tal formas que (isso é jeito mineiro de falar) este post não é matéria paga.
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