Pois não é que me surpreendi, hoje, ao ler a coluna Tiro e Queda, do Eduardo Almeida Reis?
O cara dá um show de bola - com o perdão do trocadilho - pois, a partir de acontecimentos esportivos faz associações riquíssimas, cita filósofos, conta piadas e transforma sua coluna em leitura obrigatória até para quem não tolera esportes, não acompanha campeonatos e nem sabe que o Dunga é o novo... er... er... er... técnico da seleção!
Como ia dizento, hoje, o Eduardo faz um comentário sobre o Briattore:
- Flávio Briatore, o executivo da Renault que sofre de cromo-inversão sexual, acha que Schumacher não se aposenta em 2006.
Daí pra frente, desencadeia a falar de preferências sexuais:
No capítulo sobre Sexualidade Anômala do livro de Hélio Gomes, que foi meu professor – onde aprendi que raparofilia é atração sexual por mulheres desasseadas, sujas, incomodadas, grávidas – as cromo-inversões consistem na acentuada preferência amorosa por pessoas de cor diferente, enquanto as etno-inversões consistem na atração forte por pessoas de raça (etnia) diferente.
Toda cromo-inversão é uma etno-inversão, mas nem toda etno-inversão é uma cromo-inversão, porque há franceses que podem gostar de alemãs, assim como há tutsis que podem amar hutus. Quanto ao nosso Briatore, é sabido que não dispensa a companhia de modelos negras esculturais.
O livro do meu saudoso mestre deveria ser leitura obrigatória para todo cavalheiro maior de 50 anos, pela seguinte injeção de ânimo: “Crono-inversões ou gerontofilia – Consistem no amor pelo sexo oposto com grande diferença de idade: um moço de 20 anos amando uma velha de 60. O fato que freqüentemente observamos de velhos e velhas namorando moças e moços é de certo modo natural. O que caracteriza a crono-inversão é a mocidade querer amar a velhice”.
Corri para o computador e googlei o nome de Hélio Gomes e a expressão "sexo anômalo", seja lá o que isso queira dizer. A despeito de as teorias de Hélio Gomes me parecerem reacionárias e - pelo que andei lendo - serem fonte de argumentos contra leis a favor do casamento entre homossexuais, aprendi alguma coisa.
Descobri que um conhecido é raparofílico, outra é crono-invertida ou gerontófila e muitos são etno-invertidos.
Descobri, principalmente, que a ciência, muitas vezes, disfarça o preconceito e constatei, também, o que a Teoria Geral do Direito nos ensina: as leis são fruto de uma cultura, sempre a reboque dos usos e costumes e que precisam ser constantemente revistas...
O cara dá um show de bola - com o perdão do trocadilho - pois, a partir de acontecimentos esportivos faz associações riquíssimas, cita filósofos, conta piadas e transforma sua coluna em leitura obrigatória até para quem não tolera esportes, não acompanha campeonatos e nem sabe que o Dunga é o novo... er... er... er... técnico da seleção!
Como ia dizento, hoje, o Eduardo faz um comentário sobre o Briattore:
- Flávio Briatore, o executivo da Renault que sofre de cromo-inversão sexual, acha que Schumacher não se aposenta em 2006.
Daí pra frente, desencadeia a falar de preferências sexuais:
No capítulo sobre Sexualidade Anômala do livro de Hélio Gomes, que foi meu professor – onde aprendi que raparofilia é atração sexual por mulheres desasseadas, sujas, incomodadas, grávidas – as cromo-inversões consistem na acentuada preferência amorosa por pessoas de cor diferente, enquanto as etno-inversões consistem na atração forte por pessoas de raça (etnia) diferente.
Toda cromo-inversão é uma etno-inversão, mas nem toda etno-inversão é uma cromo-inversão, porque há franceses que podem gostar de alemãs, assim como há tutsis que podem amar hutus. Quanto ao nosso Briatore, é sabido que não dispensa a companhia de modelos negras esculturais.
O livro do meu saudoso mestre deveria ser leitura obrigatória para todo cavalheiro maior de 50 anos, pela seguinte injeção de ânimo: “Crono-inversões ou gerontofilia – Consistem no amor pelo sexo oposto com grande diferença de idade: um moço de 20 anos amando uma velha de 60. O fato que freqüentemente observamos de velhos e velhas namorando moças e moços é de certo modo natural. O que caracteriza a crono-inversão é a mocidade querer amar a velhice”.
Corri para o computador e googlei o nome de Hélio Gomes e a expressão "sexo anômalo", seja lá o que isso queira dizer. A despeito de as teorias de Hélio Gomes me parecerem reacionárias e - pelo que andei lendo - serem fonte de argumentos contra leis a favor do casamento entre homossexuais, aprendi alguma coisa.
Descobri que um conhecido é raparofílico, outra é crono-invertida ou gerontófila e muitos são etno-invertidos.
Descobri, principalmente, que a ciência, muitas vezes, disfarça o preconceito e constatei, também, o que a Teoria Geral do Direito nos ensina: as leis são fruto de uma cultura, sempre a reboque dos usos e costumes e que precisam ser constantemente revistas...
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