Acabo de ler VIDA DE REPORTER, do José Maria Mayrink, publicado pela Geração Editorial, SP, 2002.
Conheci José Maria há muitos anos, numa de suas idas ao antigo Colégio do Caraça, onde ele estudou. Era jovem e transmitia a aura de quem queria modificar o mundo. Fiquei impressionado com sua pessoa.
Conheci José Maria há muitos anos, numa de suas idas ao antigo Colégio do Caraça, onde ele estudou. Era jovem e transmitia a aura de quem queria modificar o mundo. Fiquei impressionado com sua pessoa.
Muito tempo se passou até que ganhei o livro do diretor do Colégio São Vicente, do Rio, o Lauro Palú. Aliás, revendo o cartão que o Lauro deixou entre as primeiras páginas, caio em mim de vergonha: "Caríssimo Cláudio, falei ao Mayrink de seu interesse em comprar sua Vida de Repórter. Envio-lhe um exemplar que deixou comigo. Se quiser pagar, são R$ 15,00. O preço nas livrarias é 25. Um abraço com amizade fiel, Lauro Palú." Pois não é que nem me lembrei de enviar o money? Data: 23 de junho de 2002!!! Já posso me considerar um caloteiro...
Vida de Repórter é fascinante: conta a trajetória do Mayrink desde seu primeiro emprego como jornalista, no Correio de Minas, ainda na década de 60. Viajou pelo mundo, fez reportagens espetaculares. Trabalhou sob supervisão do então jornalista Fernando Gabeira, entre outros famosos: Guy de Almeida, Jânio de Freitas. Mayrink foi o primeiro repórter a ver o Carlos Marighela morto, ainda dentro do automóvel. Fez parte da primeira equipe de jornalismo que chegou ao avião dos Mamomas Assassinas, espatifado nas imediações de Guarulhos. Esteve em Porto Rico e no Haití. Em Roma, New York, Paris...
Vida de Repórter é fascinante: conta a trajetória do Mayrink desde seu primeiro emprego como jornalista, no Correio de Minas, ainda na década de 60. Viajou pelo mundo, fez reportagens espetaculares. Trabalhou sob supervisão do então jornalista Fernando Gabeira, entre outros famosos: Guy de Almeida, Jânio de Freitas. Mayrink foi o primeiro repórter a ver o Carlos Marighela morto, ainda dentro do automóvel. Fez parte da primeira equipe de jornalismo que chegou ao avião dos Mamomas Assassinas, espatifado nas imediações de Guarulhos. Esteve em Porto Rico e no Haití. Em Roma, New York, Paris...
Além de me fazer recordar fatos importantes da história recente (últimos 40 anos) do Brasil, principalmente o período da ditadura, o livro traz informações tipo "making of" de grandes reportagens.
Vale a leitura.
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