Viemos para Nova Era-MG, Amélia, eu e nosso filho Leo para comemoramos, juntos aos familiares, o meu aniversário. O almoço foi preparado pela mãezona, Aparecida. Festa & carnaval... com direito a churrasco caprichado pelos manos Bonifácio & Clóvis.
A Banda dos Farrapos se compõe de pseudo-músicos em pseudo-uniformes compostos por velhos e puídos paletós. Desfilam numa bagunça extremamente organizada (!) e com irreverência inocente provocam comerciantes a fornecerem cerveja de graça. O Soié Bar, do meu pai, era parada obrigatória durante anos. Hoje, meu pai Soié é homenageado pelos componentes e recebe, a cada ano, a "camisa" oficial da "corporação". À noite, domina o "carnaval moderno": Agora, um palco é armado numa rua mais larga e... tome Axé! O som eletrônico derrama aquele baticum imutável sobre a platéia convocada a "assistir" um grupo de rapazes bombados e duas garotas rebolativas em coregografias ensaiadas, provavelmente copiadas de alguns sucessos "baianos" (desculpem os baianos, por quem tenho apreço). Durante a meia-hora que assisti ao "show, junto à Amélia, menininhas de 8 a 10 anos foram convocadas ao palco e disputaram os aplausos do público enquanto "dançavam" miméticamente. Tratava-se de um anacrônico Programa do Chacrinha, animado pelo condutor da "banda" Suingueiros". Os rapazes provocaram "delírios" ao tirarem as camisas...
Enquanto isso, a cidade estatelava-se em frente à TV, "vendo o Carnaval passar". |
Basta pensar em sentir Para sentir em pensar. Meu coração faz sorrir Meu coração a chorar. Depois de parar de andar, Depois de ficar e ir, Hei de ser quem vai chegar Para ser quem quer partir. Viver é não conseguir. Fernando Pessoa, 14-6-1932
26 fevereiro, 2006
Carnaval em família
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente aqui.