Ronaldo Simões Coelho é psiquiatra e escritor, ou vice-versa.
Tem mais de 40 livros publicados, o homem.
Diz ele:
- Eu tinha seis anos e falei que ia ser médico e escritor. Consegui ser as duas coisas. Engraçado: como médico psiquiatra, passo o tempo ouvindo histórias. Como escritor, conto histórias. As que eu conto são inventadas por mim. As que eu ouço são histórias de vida, tão fantásticas como qualquer ficção
Nasceu em São João d'El Rey, terra de muitos artistas e de muito casario colonial preservado, além das mais lindas igrejas dessas Minas Geraes. Aprendeu, desde cedo, a ouvir e contar casos:
- Na cidade vizinha, terra de minha mãe, todo mundo é músico e contador de histórias. Chama-se Prados e tem pouco mais de três mil habitantes. Foi ali, onde passei quase todas as minhas férias na infância e adolescência, que aprendi a ouvir casos.
Seus livros, classificados como 'literatura infanto-juvenil', na verdade são impregnados de poesia e criatividade. Agradam a qualquer leitor com humor e sensibilidade.
- Parece-me, porém, que o mais estimulante para me tornar um escritor foram os meus sete filhos. Nos últimos trinta anos venho inventando histórias para eles. E há vinte anos venho publicando essas histórias em livros, que vêm sendo lidos por milhares e milhares de crianças de todo o Brasil e até de fora dele.
Quando o conheci, ele era psiquiatra na antiga Fundação Estadual de Assistência Psiquiátrica (FEAP): médico competente e humano, dedicado, precursor da, hoje, denominada 'reforma psiquiátrica'.
Sexta-feira, encontrei o Ronaldo em uma festa de casamento. Lá estava ele todo feliz, sorridente, amabilíssimo. Relembramos algumas histórias. Falei sobre a incrível habilidade de meu pai, Soié, em contar histórias.
- Seu pai também publica livros?, perguntou.
- Não, ainda não. Ele tem um blog.
- É mesmo? Me dê logo o endereço, pois quero ler.
- Chama-se Ontem e Hoje.
- Ele mora aqui em Beagá?
- Não, mora lá em Nova Era.
- Pois então vou entrar em contato com ele. Estou interessado em histórias e casos, tradições orais que têm muito valor cultural. Um dia, combino de encontrá-lo lá em Nova Era!
E o papo continuou...
Tem mais de 40 livros publicados, o homem.
Diz ele:
- Eu tinha seis anos e falei que ia ser médico e escritor. Consegui ser as duas coisas. Engraçado: como médico psiquiatra, passo o tempo ouvindo histórias. Como escritor, conto histórias. As que eu conto são inventadas por mim. As que eu ouço são histórias de vida, tão fantásticas como qualquer ficção
Nasceu em São João d'El Rey, terra de muitos artistas e de muito casario colonial preservado, além das mais lindas igrejas dessas Minas Geraes. Aprendeu, desde cedo, a ouvir e contar casos:
- Na cidade vizinha, terra de minha mãe, todo mundo é músico e contador de histórias. Chama-se Prados e tem pouco mais de três mil habitantes. Foi ali, onde passei quase todas as minhas férias na infância e adolescência, que aprendi a ouvir casos.
Seus livros, classificados como 'literatura infanto-juvenil', na verdade são impregnados de poesia e criatividade. Agradam a qualquer leitor com humor e sensibilidade.
- Parece-me, porém, que o mais estimulante para me tornar um escritor foram os meus sete filhos. Nos últimos trinta anos venho inventando histórias para eles. E há vinte anos venho publicando essas histórias em livros, que vêm sendo lidos por milhares e milhares de crianças de todo o Brasil e até de fora dele.
Quando o conheci, ele era psiquiatra na antiga Fundação Estadual de Assistência Psiquiátrica (FEAP): médico competente e humano, dedicado, precursor da, hoje, denominada 'reforma psiquiátrica'.
Sexta-feira, encontrei o Ronaldo em uma festa de casamento. Lá estava ele todo feliz, sorridente, amabilíssimo. Relembramos algumas histórias. Falei sobre a incrível habilidade de meu pai, Soié, em contar histórias.
- Seu pai também publica livros?, perguntou.
- Não, ainda não. Ele tem um blog.
- É mesmo? Me dê logo o endereço, pois quero ler.
- Chama-se Ontem e Hoje.
- Ele mora aqui em Beagá?
- Não, mora lá em Nova Era.
- Pois então vou entrar em contato com ele. Estou interessado em histórias e casos, tradições orais que têm muito valor cultural. Um dia, combino de encontrá-lo lá em Nova Era!
E o papo continuou...
Antes do final da festa, uma pose para a posteridade!
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