A Serra do Mar se ergue como um paredão verde lá longe, após os descampados do planalto curitibano. Tomamos a rodovia 116 (Curitiba-SPaulo), não sem umas voltas desnecessárias, já que o motorista aqui se perdeu. Nada desesperador, apenas aumentou a vontade de chegar logo à Estrada da Graciosa.
A "Graciosa", como chamam por aqui, é a antiga ligação entre o planalto e o litoral. Serpenteia por entre a vegetação preservada da Serra do Mar, pedaço de Mata Atlântica que ainda resta. Estreitinha, ora asfaltada ora pavimentada com paralelepídedos. Riachos, pequenas cachoeiras, pontes, amuradas de pedras e muitas, muitas hortências transformam a viagem em um passeio pelo jardim.
A certa altura, temos um mirante. Uma parada e... já se avista a baía de Paranaguá, lá embaixo, meio que entre as brumas de uma terça-feira ainda meio nublada.
Descemos devagar, sentindo o cheiro de mato e escutando pássaros, mil pássaros. Eram duas graciosas: a estrada e a companhia ao meu lado: Amélia.
Em Morretes, nosso destino, caminhamos pelas margens do Rio Nhundiquara, sobre o qual se debruçam alguns restaurantes avarandados. A especialidade do local é o "Barreado", uma carne preparada com toucinho ou bacon, muita cebola, cominho, louro. A tampa da panela é selada com uma massa de mandioca e farinha de trigo e, segundo a tradição, deve-se deixar cozinhar por 24h. Após, "soca-se" a carne e tem-se um caldo grosso, com aquelas fibras bem macias, com cheiro apetitoso.
Nossa escolha, porém, foi um linguado grelhado com alcaparras, acompanhado de rica e abundante salada. Não fosse a viagem de volta e o sol inclemente, uma taça de vinho seria ótima pedida.
Morretes é cidade antiga, onde tem uma estação da linha férrea, ponto final da "litorina", um ou dois vagões que descem a serra através da mais incrível ferrovia: abismos por sobre florestas, deslumbrante. Fizemos este passeio há anos e preferimos, agora, a Graciosa. Valeu.
A "Graciosa", como chamam por aqui, é a antiga ligação entre o planalto e o litoral. Serpenteia por entre a vegetação preservada da Serra do Mar, pedaço de Mata Atlântica que ainda resta. Estreitinha, ora asfaltada ora pavimentada com paralelepídedos. Riachos, pequenas cachoeiras, pontes, amuradas de pedras e muitas, muitas hortências transformam a viagem em um passeio pelo jardim.
A certa altura, temos um mirante. Uma parada e... já se avista a baía de Paranaguá, lá embaixo, meio que entre as brumas de uma terça-feira ainda meio nublada.
Descemos devagar, sentindo o cheiro de mato e escutando pássaros, mil pássaros. Eram duas graciosas: a estrada e a companhia ao meu lado: Amélia.
Em Morretes, nosso destino, caminhamos pelas margens do Rio Nhundiquara, sobre o qual se debruçam alguns restaurantes avarandados. A especialidade do local é o "Barreado", uma carne preparada com toucinho ou bacon, muita cebola, cominho, louro. A tampa da panela é selada com uma massa de mandioca e farinha de trigo e, segundo a tradição, deve-se deixar cozinhar por 24h. Após, "soca-se" a carne e tem-se um caldo grosso, com aquelas fibras bem macias, com cheiro apetitoso.
Nossa escolha, porém, foi um linguado grelhado com alcaparras, acompanhado de rica e abundante salada. Não fosse a viagem de volta e o sol inclemente, uma taça de vinho seria ótima pedida.
Morretes é cidade antiga, onde tem uma estação da linha férrea, ponto final da "litorina", um ou dois vagões que descem a serra através da mais incrível ferrovia: abismos por sobre florestas, deslumbrante. Fizemos este passeio há anos e preferimos, agora, a Graciosa. Valeu.
À tardinha, já em Curitiba, visitamos o Jardim Botânico, muito bonito. Tudo "cartão postal", o que demonstra como vale a pena investir no embelezamento: ótimo para os cidadãos, atração para os turistas, apaziguamento em meio às turbulências do viver.
Amanhã começa o Congresso Brasileiro de Psiquiatria. Como ninguém é de ferro, sempre haverá tempo para mais alguns passeios.
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