Este post vai pra dois portoalegrenses: 1 - Milton Ribeiro, que hoje está fazendo mudança. 2 - Afonso Chato, que enfrentou um cano estourado, nos dias em que estive lá. Cláudia e Kaya que se cuidem: seus respectivos podem querer arranjar um maridaço!
Antes que me chamem de mentiroso, confiram a reportagem do Estado de Minas, depois me digam se o meu xará não vai criar escola.
ATENÇÃO: não sou eu o tal Cláudio Nolasco da reportagem - já sou marido por 24h de minha Amélia e, mesmo não sendo tão polivalente quanto o MP1D (marido por 1 dia) do anúncio, ainda não fui despedido.
O certo é que o anúncio distribuído em bairro nobre da capital mineira mexeu com a imaginação das 'solteiras por um dia ou não', ou seja, daquelas mulheres que se vêem às voltas com pequeninos problemas do cotidiano, tipo trocar lâmpadas, carregar piano, cortar a grama do jardim, segurar o pitbull pelo pescoço, trocar os 4 pneus da Cherokee, lavar o carro que atolou na volta do sítio... coisinhas assim, que um super-homem não resolva. Quanto a mim, ainda estou no primeiro grau da escala: já aprendi a trocar lâmpadas, desde que alguém carregue a escada, segure-a para não balançar e implore antes, implore muuuuito, né, Amélia?
Falando sério: se há uma coisa que me irrita é chegar em casa e me deparar com uma lâmpada queimada, um eletrodoméstico estragado, uma válvula de banheiro que disparou, a máquina de lavar com vazamento, a torneira da pia pingando, a cadeira manca, etc. Tudo isso já aconteceu e até que me saí bem. Quando termino o serviço, fico na maior empolgação, a Amélia diz que sou o tal - e acredito! - e penso: - Da próxima vez resolvo logo, não vou reclamar nem deixar para depois. Mas o próximo evento me desmente.
Pois o moço do anúncio é mesmo prendado: Foi assim que Cláudio Nolasco, de 44 anos, ganhou a simpatia de mulheres de BH, exaustas com o acúmulo de funções em casa. Conhecido como MacGyver pelos amigos de infância, justamente em função de suas habilidades em montar e desmontar brinquedos, ele fez um curso técnico de eletricidade, em 1981, mas, dois anos depois, embarcou para os Estados Unidos em busca do sonho americano. Com a cara e a coragem e um dicionário de inglês/português debaixo do braço, fez de tudo na terra do Tio Sam. [texto da reportagem de Déa Januzzi, no Caderno Bem Viver, de 24jun07].
Não lhe faltará serviço, com certeza. Conseguir mão-de-obra idônea e competente para os chamados serviços gerais é um dos problemas das grandes cidades. Ninguém se conhece, há uma infinidade de picaretas (não tanto quanto no Congresso, claro!) e o risco de piorar o que já se estragou é enorme, fora os orçamentos estapafúrdios: cobra-se pela cara do freguês.
Conversa vai, conversa vem, fico sabendo que a idéia não é tão original, pois em São Paulo já existe um tal de marido de aluguel [MDA].
Googlei e achei:
Agora, convenhamos, apresentar-se como "marido por um dia" ou "marido de aluguel", pode ser uma boa estratégia de marketing, mas não deixa de ser esquisito. Ou ambíguo. Talvez, por isso mesmo, façam tanto sucesso.
Marido de aluguel, á na Atecnolar.
ResponderExcluirhttp://www.atecnolar.com.br/