Quando visitamos Curitiba-PR, em outubro de 2006, Amélia e eu nos encantamos com a cidade.
O 'olhar-de-turista' seleciona paisagens e monumentos e vislumbra belezas onde o cidadão comum vê apenas o caminho de leva-e-traz ao trabalho, à escola, ao lazer. O Parque da Cidade, a Ópera de Arame, o Shopping Estação, o Babilônia, o Castelo de Batel, o Restaurante Pata Negra e a Estrada da Graciosa deixaram-nos indeléveis lembranças visuais e afetivas . O mais impressionante, porém, foi o Museu Oscar Niemeyer, no qual passamos uma tarde inteira, extasiados tanto com as obras em exposição quanto com o próprio edifício, projetado pelo grande arquiteto (á esquerda, foto by Cláudio Costa).
Todos sabem da importância de Belo Horizonte na história de Oscar Niemeyer, pois foi aqui, nos idos de 1940, que "pela primeira vez se desliga da rigidez da arquitetura moderna européia". A Igreja de S. Francisco, carinhosamente chamada de igrejinha da Pampulha tornou-se um ícone da ousadia e evoca as montanhas de Minas pelas suas linhas curvas, absolutamente originais. Há, ainda, o Cassino (Museu de Arte da Pampulha), a Casa do Baile e o Iate Clube.
Ainda solteiro, acabei morando no Edifício JK, ou seja, dentro de uma obra do Niemeyer: Quando universitário, morei por quatro anos num apartamento criado pelo Oscar Niemeyer! Uma caixa de vidro e cimento, com janelões voltados para o norte, inundada de sol durante o inverno e de luminosidade ofuscante o ano inteiro. Os corredores imensos, totalmente dependentes de iluminação artificial, são desafio para os claustrofóbicos. Trata-se do enorme Conjunto JK, uma "cidade" com 5.000 habitantes! Habitei o nono andar do bloco mais baixo (24 andares). O espigão tem 36. [Oscar Niemeyer e eu]
Mais tarde, Amélia e eu escolhemos a igrejinha para nosso casamento, abençoados pelo São Francisco criado por Portinari, abrigados pela abóboda de cimento protendido, quase impossível à época da construção.
Agora, sinto o maior orgulho em compartilhar fotos minhas com quem quiser folhear e aprender no belíssimo Oscar Niemeyer: o espetáculo arquitetural. Trata-se de uma publicação do Núcleo de Ação Educativa do Museu Oscar Niemeyer de Curitiba. Uma "cartilha" em dois volumes, quase duzentas páginas, cheia de fotos e textos muito bem elaborados.
Pois não é que os produtores do livro me solicitaram autorização para reproduzir 5 fotos da Igreja da Pampulha de autoria do papai aqui? Muito chique, ou chique demaisss, como dizem os mineiros. É claro que autorizei e, hoje, recebi os volumes como pagamento simbólico.
Agora, fico a pensar: continuo psiquiatra ou assumo de vez que Oscar Niemeyer e eu fazemos uma boa dupla? Ele projetou, eu fotografo...
Foi 'aqui' que descobriram minhas fotos...
Todos sabem da importância de Belo Horizonte na história de Oscar Niemeyer, pois foi aqui, nos idos de 1940, que "pela primeira vez se desliga da rigidez da arquitetura moderna européia". A Igreja de S. Francisco, carinhosamente chamada de igrejinha da Pampulha tornou-se um ícone da ousadia e evoca as montanhas de Minas pelas suas linhas curvas, absolutamente originais. Há, ainda, o Cassino (Museu de Arte da Pampulha), a Casa do Baile e o Iate Clube.
Ainda solteiro, acabei morando no Edifício JK, ou seja, dentro de uma obra do Niemeyer: Quando universitário, morei por quatro anos num apartamento criado pelo Oscar Niemeyer! Uma caixa de vidro e cimento, com janelões voltados para o norte, inundada de sol durante o inverno e de luminosidade ofuscante o ano inteiro. Os corredores imensos, totalmente dependentes de iluminação artificial, são desafio para os claustrofóbicos. Trata-se do enorme Conjunto JK, uma "cidade" com 5.000 habitantes! Habitei o nono andar do bloco mais baixo (24 andares). O espigão tem 36. [Oscar Niemeyer e eu]
Mais tarde, Amélia e eu escolhemos a igrejinha para nosso casamento, abençoados pelo São Francisco criado por Portinari, abrigados pela abóboda de cimento protendido, quase impossível à época da construção.
Agora, sinto o maior orgulho em compartilhar fotos minhas com quem quiser folhear e aprender no belíssimo Oscar Niemeyer: o espetáculo arquitetural. Trata-se de uma publicação do Núcleo de Ação Educativa do Museu Oscar Niemeyer de Curitiba. Uma "cartilha" em dois volumes, quase duzentas páginas, cheia de fotos e textos muito bem elaborados.
Pois não é que os produtores do livro me solicitaram autorização para reproduzir 5 fotos da Igreja da Pampulha de autoria do papai aqui? Muito chique, ou chique demaisss, como dizem os mineiros. É claro que autorizei e, hoje, recebi os volumes como pagamento simbólico.
Agora, fico a pensar: continuo psiquiatra ou assumo de vez que Oscar Niemeyer e eu fazemos uma boa dupla? Ele projetou, eu fotografo...
Foi 'aqui' que descobriram minhas fotos...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente aqui.