Muitos dizem que 'viajar de avião é coisa de rico' e que 'o país precisa é de comida, educação, saúde, distribuição de renda, estradas, portos, defesa da Amazônia, universidade para todos, etc'.
Às vezes as discussões se tornam bizantinas, onde o detalhe conta mais que o conjunto. Muitos problemas talvez sejam mesmo singulares e a pedrinha só machuca o pé de quem a tem no calçado. De tanta pedrinha, estamos sob uma pedreira sem fim.
Se formos enumerar os problemas de nosso país, este post seria a pedreira-mor, matando de tédio quem se dispusesse a lê-lo (olha que falei de Esperança no post anterior!).
Lembro-me de uma reportagem:
Ocorrera um grande terremoto num país distante, não restando pedra sobre pedra. Todas as casas desmoronaram, muitos morreram e a reconstrução era quase impossível, mas necessária.
O repórter observa um homem a chorar e se lamentar enquanto separava os escombros de sua casa, para aproveitar alguma coisa.
- Por que o senhor chora tanto?
- De desespero e raiva! Veja quanto trabalho tenho pela frente, o tanto que falta, isso aqui não vai acabar nunca! É a desgraça total!
Mais à frente, cenário semelhante. Outro homem, porém, cantava alegremente e carregava pedras com muita disposição.
- Por que está tão feliz assim?
- É que sobrevivi e cada objeto recuperado é uma possibilidade a mais. Cada pedra carregada é uma pedra a menos.
Ambos 'faziam sua parte', mas a disposição era influenciada pelo sentimento e pela perspectiva. Se olharmos apenas a pedreira, não valorizaremos as pedrinhas, fáceis de remover. Se considerarmos apenas essas últimas, perderemos noção de conjunto e brigaremos por migalhas.
Às vezes as discussões se tornam bizantinas, onde o detalhe conta mais que o conjunto. Muitos problemas talvez sejam mesmo singulares e a pedrinha só machuca o pé de quem a tem no calçado. De tanta pedrinha, estamos sob uma pedreira sem fim.
Se formos enumerar os problemas de nosso país, este post seria a pedreira-mor, matando de tédio quem se dispusesse a lê-lo (olha que falei de Esperança no post anterior!).
Lembro-me de uma reportagem:
Ocorrera um grande terremoto num país distante, não restando pedra sobre pedra. Todas as casas desmoronaram, muitos morreram e a reconstrução era quase impossível, mas necessária.
O repórter observa um homem a chorar e se lamentar enquanto separava os escombros de sua casa, para aproveitar alguma coisa.
- Por que o senhor chora tanto?
- De desespero e raiva! Veja quanto trabalho tenho pela frente, o tanto que falta, isso aqui não vai acabar nunca! É a desgraça total!
Mais à frente, cenário semelhante. Outro homem, porém, cantava alegremente e carregava pedras com muita disposição.
- Por que está tão feliz assim?
- É que sobrevivi e cada objeto recuperado é uma possibilidade a mais. Cada pedra carregada é uma pedra a menos.
Ambos 'faziam sua parte', mas a disposição era influenciada pelo sentimento e pela perspectiva. Se olharmos apenas a pedreira, não valorizaremos as pedrinhas, fáceis de remover. Se considerarmos apenas essas últimas, perderemos noção de conjunto e brigaremos por migalhas.
Mãos à obra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente aqui.