
Basta pensar em sentir Para sentir em pensar. Meu coração faz sorrir Meu coração a chorar. Depois de parar de andar, Depois de ficar e ir, Hei de ser quem vai chegar Para ser quem quer partir. Viver é não conseguir. Fernando Pessoa, 14-6-1932
29 março, 2008
23 março, 2008
Páscoa Feliz
18 março, 2008
Oscar Niemeyer: o espetáculo arquitetural e... eu!

Todos sabem da importância de Belo Horizonte na história de Oscar Niemeyer, pois foi aqui, nos idos de 1940, que "pela primeira vez se desliga da rigidez da arquitetura moderna européia". A Igreja de S. Francisco, carinhosamente chamada de igrejinha da Pampulha tornou-se um ícone da ousadia e evoca as montanhas de Minas pelas suas linhas curvas, absolutamente originais. Há, ainda, o Cassino (Museu de Arte da Pampulha), a Casa do Baile e o Iate Clube.
Ainda solteiro, acabei morando no Edifício JK, ou seja, dentro de uma obra do Niemeyer: Quando universitário, morei por quatro anos num apartamento criado pelo Oscar Niemeyer! Uma caixa de vidro e cimento, com janelões voltados para o norte, inundada de sol durante o inverno e de luminosidade ofuscante o ano inteiro. Os corredores imensos, totalmente dependentes de iluminação artificial, são desafio para os claustrofóbicos. Trata-se do enorme Conjunto JK, uma "cidade" com 5.000 habitantes! Habitei o nono andar do bloco mais baixo (24 andares). O espigão tem 36. [Oscar Niemeyer e eu]
Mais tarde, Amélia e eu escolhemos a igrejinha para nosso casamento, abençoados pelo São Francisco criado por Portinari, abrigados pela abóboda de cimento protendido, quase impossível à época da construção.
Agora, sinto o maior orgulho em compartilhar fotos minhas com quem quiser folhear e aprender no belíssimo Oscar Niemeyer: o espetáculo arquitetural. Trata-se de uma publicação do Núcleo de Ação Educativa do Museu Oscar Niemeyer de Curitiba. Uma "cartilha" em dois volumes, quase duzentas páginas, cheia de fotos e textos muito bem elaborados.
Pois não é que os produtores do livro me solicitaram autorização para reproduzir 5 fotos da Igreja da Pampulha de autoria do papai aqui? Muito chique, ou chique demaisss, como dizem os mineiros. É claro que autorizei e, hoje, recebi os volumes como pagamento simbólico.
Agora, fico a pensar: continuo psiquiatra ou assumo de vez que Oscar Niemeyer e eu fazemos uma boa dupla? Ele projetou, eu fotografo...
15 março, 2008
A Arte da Convivência
Uma delas é a forma como ele se comunica com os outros, o que acontece através do cheiro e das mudanças das expressões facial e corporal.
Num primeiro contato, é comum que ele cheire o bumbum do outro. É esse cheirinho que os identifica e determina se o relacionamento será amigável. Geralmente, isso ocorre entre aqueles que ainda não chegaram na puberdade.
Se por alguma razão o cheiro não agradar, um tenta ameaçar o outro. E se um dos dois se sentir dominado, abaixa a cabeça ou vira de costas e expõe a genitália.
Isso demonstra que não se quer brigar. Quando um concorda com a rendição do outro, o relacionamento pode ser amigável.
Fique ligado nessas reações. A sua interferência, nesse momento, não é aconselhável e pode precipitar uma briga.
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Por que será que os humanos não aprendem com os cães?
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13 março, 2008
01 março, 2008
Estômago

maiores atores brasileiros do momento. Ele cria um personagem que, entre o ingênuo e o
esperto, ganha uma caracterização cativante, sem nunca cair nos clichês de representação do
nordestino simpático. Com o ator, o filme ganha uma leveza que contrasta com a dureza do
cenário e que faz o filme render. [Chico Fireman, www.G1.com.br]

11a. Mostra de Cinema de Tiradentes-MG. Babu, Amélia, João Miguel, Ana Letícia e Cláudio.
29 fevereiro, 2008
Então, tá!
"De acordo com o irmão do noivo, Rodrigo, tudo não passou de uma brincadeira dele e dos amigos.
Ele disse que, além da mensagem divulgada na Avenida do Contorno, no Bairro Santa Efigênia, o grupo pôs outra faixa, na Avenida Prudente de Morais, pedindo para Ricardo não se casar e “voltar para o Jorjão”. Na manhã de quarta-feira, ambas foram retiradas.
“A noiva ficou doida, chegou a duvidar dele. Até cancelamos os foguetes e as faixas que programamos para a porta da igreja no dia do casamento”, explicou Rodrigo, que é solteiro. Com amigos como esses, quem precisa de inimigos?"
Fonte: Uai. (link do Estado de Minas).
27 fevereiro, 2008
Coisas de Beagá



12 fevereiro, 2008
Peculiaridades: meia dúzia
3a. Duvido muito, mas faço.
4a. Quase sempre conto até 10.
5a. Música & fotografia.
6a. Goiabada cascão com queijo canastra.
02 fevereiro, 2008
Olha o trem!
Este filminho vai pro Ismael Hipólito, meu sobrinho de Marataízes-ES, que adora tudo que tem a ver com ferrovias.
28 janeiro, 2008
25 janeiro, 2008
No final deste mês acontece a 11a. Mostra de Cinema, durante a qual são exibidos mais de 120 filmes, entre longas e curtas, além de vídeos e oficinas de arte.
A cidade barroca se torna destino de centenas ou milhares de pessoas, que acorrem do Brasil inteiro. Não chega a ser uma invasão de bárbaros (esta acontece no Carnaval e na Semana Santa), o que torna a estadia uma oportunidade de viver cultura, enquanto nossos olhos passeiam pelos telhados e paisagens coloniais, palmilhamos vielas tortuosas, num ambiente que nos transporta ao século XVIII.
Foto by Cláudio Costa
Amélia e eu já estamos aqui desde quarta-feira, impregnados de história, assistindo a tudo quanto é filme (a programação é totalmente gratuita).
Os filmes são exibidos na Tenda, um imenso auditório de lona, com ar condicionado, 700 lugares assentados, tela e som de primeiríssima qualidade ou na Praça (Largo das Forras), também com cadeiras confortáveis e todo aparato tecnológico. A iluminação do entorno é desligada e ao povo da cidade se juntam os turistas e os participantes da mostra (diretores, técnicos, atores, estudantes de cinema e cinéfilos em geral). O local se torna um verdadeiro cinema à la belle étoile, como dizem os franceses. O silêncio durante as exibições é sagrado. Ao final, cada um vota de acordo com o próprio gosto. Os votos serão computados para a premiação na Final da Mostra, que será amanhã, às 22h. Ou seja, o juri é totalmente popular.
Foto by Cláudio Costa.
Daqui a pouco, nossa filhota Ana Letícia vai chegar. Teremos sua companhia para curtir os últimos momentos de mais um passeio pelas Minas Gerais.
Se a alguns pode parecer puro bairrismo, saibam todos que as belezas e encantos da cidade conquistam a todos. É impressionante a quantidade de paulistas, cariocas, gente do nordeste e do sul, sem falar nos gringos, que se admiram a preservação histórica e o riquíssimo artesanato local.
Ano que vem nos encontraremos aqui.
22 janeiro, 2008
Cor - Sabor - Textura: Iguaria
A cobertura foi feita com chocolate amargo (cacau em pó) e leite desnatado com uma pitada de açucar. Depois, enfeitou, num exercício quase barroco. Cores, sabores, texturas, aromas: um amálgama que encantou nossos olhos, despertou as papilas gustativas, ativou memórias afetivas e nos transportou ao êxtase:
[Se você não teme ser tachado de maluco, aspire o aroma que exala da tela de seu monitor e dê uma mordida. Pode servir-se de mais um pedaço, não se acanhe. Afinal, internet não é 'vida virtual'? Não há aqueles que se contentam até mesmo com namoros e sexo on line?]
Desminta-me, se for capaz.
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Lembrete: Chapéu Panamá, a nova guarda do samba, banda em que tocam nossos filhotes Ângelo e Leo, vai aparecer na TV. Domingo 27-01, 15,30h, TV MINAS/CULTURA, programa Feira Moderna (Show completo!):
20 janeiro, 2008
Uma tarde em Ouro Preto
Desta feita, Amélia e eu, mais o filhote Ângelo, passamos uma tarde na antiga Vila Rica. Foi num impulso a decisão. Eram 11h da manhã de quarta-feira e pensávamos o que fazer para o almoço. Amélia sugeriu: Vamos almoçar em Ouro Preto? Não pensei duas vezes: Vamos!

Já em Ouro Preto, estacionamos próximo à igreja do Carmo. Visitamos, então, o Museu do Oratório, no qual se explicita a religiosidade doméstica e peregrina dos séculos XVII e XVIII. O acervo foi coletado e doado pela família Gutierrez, proprietária da famosa construtora Andrade-Gutierrez e idealizado pela filha do patriarca, Ângela Gutierrez.
A igreja do Carmo, imponente sobre a pequena elevação que tem o Museu da Inconfidência voltado para a Praça Tiradentes, é impressionante pela arquitetura barroca, com elementos estrangeiros pouco comuns: pedras italianas, azulejos portugueses e afrescos franceses. Não há aquela típica profusão de dourados, mais comuns ao estilo rococó, o que propicia ambiente místico e contemplativo:
A natureza se impôs e buscamos o Relicário 1800, restaurante tradicional, que funciona há 38 anos sob a batuta da família de D. Firmina, dublê de marchand e chef. Ocupa, literalmente, as instalações de antiga senzala, cujas paredes de pedra-à-vista são recobertas de obras de arte, pinturas, esculturas e artesanato:
Escada de acesso ao Restaurante Relicário 1800, em Ouro Preto-MG. (Foto by clcosta)
O cardápio é variado mas qual mineiro recusa um frango-com-quiabo-e-angu? A entrada, mineiríssima: mandioca frita e linguiça de lombo.
No restaurante, deparei-me com uma belíssima obra do José Assunção, que morou e trabalhou em minha terra, Nova Era-MG. Conheci-o pessoalmente: era barbeiro (cabelereiro), até que sofreu um acidente e mudou-se para Itabira-MG. Faleceu há mais ou menos 5 anos e ficou famoso como uma das expressões da pintura primitiva, ou naïve (naïf):
Pintura de José Assunção, meu conhecido de Nova Era-MG (foto by clcosta)
O sol ainda derramava seu calor e sua luminosidade sobre a terra, convidando-nos a permanecer na Vila Rica colonial. Descemos a Rua Direita, dobramos a primeira esquina e caminhamos até a Igreja de Nossa Senhora do Rosário: Igreja de Nossa Senhora do Rosário, em Ouro Preto-MG (foto by Ângelo)
Ao crepúsculo, em foto do Ângelo, Amélia e eu nos despedimos desta viagem ao passado histórico das Minas Geraes. Algumas horas, apenas, em Ouro Preto e voltamos revigorados à metrópole.
____________Clique nas fotos e entre no álbum.
06 janeiro, 2008
Churrasqueiro de primeira viagem


Daí pra frente, só alegria: o churrasco teve acompanhamento de umas geladíssimas Terezópolis e nacos de ciabata. Foi nosso almoço de domingo.


28 dezembro, 2007
Maria Cleonice
24 dezembro, 2007
Natal são muitos
Há os que se sentem plenamente imbuídos da idéia do sagrado e valorizam os rituais religiosos com a celebração alegre do nascimento do 'menino-deus': preparam-se no tempo do advento e comemoram a epifania como o acontecimento mais importante para o gênero humano. Trata-se de uma experiência mítica e místico-religiosa, que os afeta em sua singularidade e os faze se sentir partícipes de um projeto de salvação universal. Ser religioso importa num conjunto de crenças e, para alguns, uma fé convicta sustenta sua posição perante o mundo. Se, de um lado, a fé e o pertencimento ao grupo garantem a segurança do "um" pela identificação ao "outro", contudo não é suficiente: de que vale a fé sem as obras? O esgarçamento dessa dimensão ao longo dos séculos e sua incorporação pela cultura judaico-cristã-ocidental mitigaram as exigências éticas e reduziram a rituais o comprometimento exigido nos primórdios.
Inda mais, o avanço do capitalismo e seu mais perverso corolário, "não existem pessoas, o que existe é O Consumidor", descambaram na transformação das festividades natalinas em orgia consumista, cujos templos são os palácios dos shoppings ou as tendas abarrotadas de ofertas. A cada ano, o onipresente departamento de marketing inventa o 'produto dos sonhos' e nosso desejo é capturado pela promessa de felicidade infinita, aqui e agora. Basta comprar o celular G4, a tv de plasma, o laptop de mil recursos, o automóvel definitivo.
Não se pode negar que existam ainda muitas e muitas pessoas dotadas daquele 'sentimento oceânico' do qual se ocupou Freud: trata-se do anseio por um pertencimento ao mundo, desejo esse em que o medo da perda de amor se situa na dianteira do sentimento de autopreservação e segurança a partir da identificação com o universo em que o indíviduo vive. Para Romain Rolland, o pensador francês que criou este termo, o sentimento oceânico seria o fundamento do sentimento religioso. Creio que o perído natalino desperta uma certo olhar compassivo para o semelhante, servindo de alívio para a culpa que alguns carregam pela indiferença à fome, à miséria, à exclusão. Distribuem-se presentes, fazem-se campanhas de solidariedade, distribuem-se migalhas aqui e ali. O mundo parece mais cor-de-rosa, ainda há esperança quanto ao futuro da humanidade, o ser humano pode até ser bom. Mas a vida continua, cada qual mergulha na azáfama cotidiana em busca de acumular bens, riquezas e segurança, enquanto os excluídos aguardam o próximo Natal, que será usufruído apenas pelos sobreviventes. E la nave va.
Deparamo-nos com muitos que dizem detestar o Natal. Se uns criticam o consumismo, outros reclamam do trânsito, muitos se sentem angustiados com os gastos para presentear por pura obrigação. Mas há os que se sentem tristes, verdadeiramente deprimidos: o Natal é a pior época do ano, confessam. Às vezes dizem: 'não sei o porquê disso'. Bastam alguns minutos de atenção e nossos ouvidos se enchem de lembranças amargas, ressentimentos nunca resolvidos, culpa, raiva, solidão. Podem acusar a sociedade de ser hipócrita e não há como tirar-lhes a razão. Mas não se trata de ter razão, pelo menos na clínica.
É tempo de reencontros, reaproximações, visitas à família distante, encontro com vizinhos, abraços na repartição, festinhas de amigo-oculto (sempre chatas e burocráticas!)...
Como enfrentar tantas contradições? Mergulhar de cabeça nas compras? Comer, comer e comer? Isolar-se de tudo e de todos? Rezar e orar? Cada um encontrará seu jeito próprio, pois as receitas em oferta pela mídia nem sempre são fáceis de seguir.
Quanto a nós, vivenciamos um pouco de tudo isso. Reencontramos os amigos, desejamo-lhes sinceramente um Feliz Natal (cada qual sabe como é ser feliz - não?), decoramos a casa, repartimos uns poucos presentes. Evitamos o consumismo e o desperdício. E o aniversariante do dia, aquele que deu origem a tudo isso, este tem um lugar simbólico na simplicidade de um presépio artesanal. Amélia, Ângelo e Renatinha representaram na estante uma pequena vila do interior. Os caminhos são tortuosos, como a vida. Mas as cores são vivas e, um pouco afastado, lá está ele, o Menino:
Presépio feito por Amélia, Ângelo e Renatinha,
com casinhas-de-barro (artesã: Jovita, do vale do Jequitinhonha-MG) Foto by Cláudio Costa.
22 dezembro, 2007
E F E M É R I D E S
2. Outro dia foi a inauguração da "árvore-de-natal-da-Lagoa-da-Pampulha". Parece que já está virando tradição. Começou no Rio -Lagoa Rodrigo de Freitas-; São Paulo construiu a sua no Ibirapuera e, agora, Beagá entra no esquema. Há patrocínio comercial, claro, mas não deixa de ser mais um motivo para a gente circular pelos lados da Igrejinha da Pampulha. Pelas fotos que vi, parece que a "deles" está mais bonita, mesmo! A vantagem é que essas imensas estruturas são flutuantes e temporárias. A Ana aproveitou uma foto minha e colocou como banner no Mineiras, Uai!. Ficou bonito.
Árvore de Natal na Lagoa da Pampulha-BH. Fotos & composição by Cláudio Costa. Ver mais.
16 dezembro, 2007
O Rio de Janeiro continua lindo, amigão!
1. Aeroporto horroroso, o tal do Tom Jobim. Saindo de lá, em direção à zona sul, você pega a 'linha amarela' (cercada da favelas) ou a 'linha vermelha' e cai na Av. Brasil, cujo trânsito é qualquer coisa de louco. Pro centro - minha reunião foi na Presidente Wilson - o caminho passa pelos armazens decadentes e sujíssimos do porto, numa avenida, a Rodrigues Alves, que avança debaixo de uma via suspensa. Tudo muito feio e, por suposto, perigoso.

4. À tardinha, hora de voltar pro Galeão. Deram-me uma dica: vá ali pro Santos Dumont e tome o frescão, é só R$ 6,50. Como o tempo sobrava, aceitei a alternativa. Mas...
Mas em frente ao Santos Dumont (a parte nova) não vi ponto de ônibus. Perguntei ao segurança que me apontou o lugar correto, uns 200m além. Virei as costas quando escuto:
- Ô amigão!
Era o segurança, correndo em minha direção e já dizendo:
- Olha aqui, tem um amigão meu ali, mexe com frota de carro executivo, ele te leva.
- Mas não estou com pressa, amigão (nessa hora, é bom ter "amigões", não?).
Estacionado, vi o tal-que-mexe-com-frota-de-carro ao lado de um Honda prata, todo sorridente, um corpanzil que dava três de mim. Pensei: -Mais parece um leão-de-chácara, vigilante de boate.
Hesitei por meio segundo e perguntei o preço da corrida.
- O preço é 50 paus, mas faço por 25, amigão.
- Só tenho 15, não vai dar.
- Dá sim, amigão, vamo lá!
Com tanta prova de amizade, não resisti. O segurança me olhava todo sorridente e o amigão/motorista já abria a porta do banco traseiro. Delicadezas cariocas, presumo.
O motorista contou vantagens do seu novo Honda, dizendo que, agora, estava casado com aquele carro. Empolgadíssimo, explicou:
- Foi ontem, foi ontem mesmo que o emplaquei.
Elogiei ao máximo sua nova esposa, enquanto voltávamos pelo mesmo trajeto da manhã: "Pelo menos estamos indo em direção ao Tom Jobim", pensei.
5. Voei de volta pela Gol, tratado como marajá: 1 horinha só de atraso, poltrona apertadíssima e lanche requintado: um pacote de amendoim torrado e 1 copo dágua!
6. A aproximação do Aeroporto de Confins foi sob os últimos raios de sol:

7. Em casa, Amélia me pergunta:
- E aí, meu bem, como foi lá no Rio?
- Ótimo, arranjei um amigão!
09 dezembro, 2007
Oscar Niemeyer e eu

Apesar disso, gosto muito das 'invenções' de Niemeyer e me surpreendo cada vez que me deparo com suas obras. Em Curitiba, visitei o Museu Oscar Niemeyer de onde recebi, outro dia, um pedido inusitado: querem reproduzir algumas fotos minhas da Igrejinha da Pampulha. Viram-nas no meu álbum do Flickr, disseram que estão ótimas e ilustrarão uma revista especial sobre Niemeyer! Claro que autorizei e aguardo, ansioso, receber um exemplar.
Àqueles que visitarem nossa cidade, fica o convite: além do pão-de-queijo, do quiabo-com-angu e de muita prosa, conheçam também a BH de Niemeyer.